Observações da NASA e ESA revelam complexidades do cometa interstelar
O cometa interstelar 3I/ATLAS, avistado em 29 de outubro de 2025, mostra sinais de desintegração devido à intensa radiação solar.
No dia 29 de outubro de 2025, o cometa interstelar 3I/ATLAS passou a 203 milhões de quilômetros do Sol, o que levou a uma rápida liberação de gases e poeira. O fenômeno foi observado por astrônomos da NASA e da ESA, que notaram fissuras no núcleo do cometa, com menos de 1 quilômetro de diâmetro.
Observações e descobertas
As medições revelaram uma velocidade máxima de 68 km/s e uma distância mínima da Terra de 270 milhões de quilômetros. O núcleo do cometa é composto principalmente de gás carbônico e metais como níquel. O ATLAS-Teleskop no Chile foi responsável pela descoberta do cometa em 1 de julho de 2025, enquanto observações do Hubble em julho mostraram uma coma avermelhada, que se expandiu para um diâmetro de 300.000 quilômetros até outubro.
Interações e impactos
Além disso, a aceleração da sublimação do gelo foi medida em 770 watts por metro quadrado. Durante seu percurso, o cometa enfrentou uma colisão com uma ejeção de massa coronal (CME) em 24 de setembro de 2025, que provocou a separação temporária de seu ionossufo. O cometa está previsto para fazer uma passagem perto de Júpiter em 16 de março de 2026, a 54 milhões de quilômetros de distância.
Próximos eventos e previsões
Esperamos que o cometa 3I/ATLAS saia do sistema solar em direção a Zeta Geminorum em 2026. Com um núcleo de 33 bilhões de toneladas e uma excentricidade orbital maior que 6, modelos preveem uma completa perturbação em 2026, com a formação de uma trilha de detritos. A IAWN (International Asteroid Warning Network) monitorará a situação de 27 de novembro de 2025 a 27 de janeiro de 2026, enquanto o Vera C. Rubin Telescope inicia observações focadas na emissão de poeira e OH.
Fonte: www.mixvale.com.br
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