Comitiva de Lula reduzida na ONU após gastos altos

Representação do governo na Assembleia-Geral terá 58 integrantes

O governo Lula será representado por uma comitiva reduzida de 58 pessoas na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, devido a altos gastos do ano anterior.

Comitiva de Lula reduzida na ONU

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será representado por uma comitiva mais reduzida na 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que ocorrerá em Nova York a partir desta segunda-feira (22). Até sexta (19), foram autorizadas viagens para 58 integrantes do governo, um número significativamente menor do que os mais de 160 que participaram no ano passado. Além do presidente, a comitiva inclui ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Camilo Santana (Educação).

Contexto de gastos e crise diplomática

Em 2024, o governo brasileiro gastou cerca de R$ 8 milhões com a participação na Assembleia-Geral da ONU, incluindo passagens e diárias. A crise diplomática com o ex-presidente Trump está em alta, especialmente após sanções impostas ao Brasil, que incluem tarifas de 50% sobre produtos e a suspensão de vistos para autoridades brasileiras. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiram não participar devido a essas restrições.

Impacto das decisões de 2024

A participação do Brasil na ONU ocorre em um cenário complicado, com Lula se preparando para discursar no dia 23. A comitiva de 2024 já havia sido alvo de críticas e, segundo o Tribunal de Contas da União, não foram encontradas irregularidades nos gastos. A seleção dos integrantes da comitiva de 2025 ainda está em definição e será divulgada posteriormente.

Considerações finais

A representatividade do Brasil na ONU, em um contexto de crise diplomática, é crucial para as relações internacionais. Lula terá a oportunidade de expressar a posição do Brasil em um fórum que reúne 193 países, destacando a importância da diplomacia nesse momento tenso.

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