Juan Peralta e Gary A. Rizzo falam sobre os desafios e técnicas no som do filme.
Entenda como a equipe de som de 'F1' envolveu o público com uma experiência única e emocionante.
A criação do som em ‘F1’
Juan Peralta e Gary A. Rizzo, responsáveis pela mixagem de som em “F1”, enfrentaram o desafio de tornar cada corrida no filme uma experiência sonora única. A equipe de som de F1 não apenas buscou agradar os fãs do automobilismo, mas também criar uma narrativa envolvente para todos os espectadores, independentemente do seu conhecimento sobre a Fórmula 1. Rizzo enfatiza a importância de representar o espírito da corrida, ao mesmo tempo que proporcionava uma experiência cinematográfica cativante.
Desafios da mixagem de som
Peralta, um entusiasta de longa data da Fórmula 1, e Rizzo, que tem um histórico impressionante no cinema, enfrentaram o desafio de diferenciar os sons das corridas. “Cada corrida precisava soar diferente”, explica Peralta. Essa diferenciação foi alcançada através da utilização de diferentes abordagens sonoras, como a inclusão de locutores reais que narravam as corridas, tornando-as mais autênticas e acessíveis para o público. Isso também ajudou os fãs a se sentirem mais conectados ao que estavam assistindo.
A importância da autenticidade
Um dos grandes focos da equipe foi manter a autenticidade dos sons dos carros de corrida, que operam em altas rotações. A equipe se comprometeu a criar uma experiência realista que, segundo Peralta, envolvesse uma “sonoridade mais profunda e encorpada”. Para isso, foram utilizadas técnicas que introduziram um som de baixa frequência, melhorando a experiência auditiva sem torná-la excessivamente barulhenta. O objetivo era fazer com que o público se sentisse presente na corrida, quase como se estivesse no cockpit dos carros.
Estratégia sonora para o espectador
Rizzo comentou que a chave para uma experiência sonora envolvente não era simplesmente aumentar o volume. “Se você torna tudo muito alto, acaba afastando o público”, afirmou ele. A estratégia era criar um perfil sonoro complexo que servisse à narrativa e à direção do filme, ao mesmo tempo que celebrava a emoção do esporte. Eles procuraram fazer com que os espectadores se sentissem atraídos pela adrenalina da corrida, levando-os a se inclinar para frente em seus assentos, absorvendo cada detalhe sonoro.
Conclusão
Com a colaboração de uma equipe talentosa, Peralta e Rizzo conseguiram criar um som que não apenas representava a realidade das corridas de F1, mas também envolvia o público em uma experiência cinematográfica única. Este trabalho é um exemplo de como a sonorização pode transformar uma produção, elevando-a de um mero filme a uma experiência imersiva que ressoa com o público em um nível emocional profundo.