Manter-se saudável em tempos de transformações no clima pode ser um grande desafio, mas, com passos simples, a tarefa pode ser bem mais fácil
Com as mudanças climáticas cada vez mais rigorosas, é comum em tempos mais quentes, com ar seco e fumaça, as vias respiratórias serem severamente impactadas. Por isso, é importante se informar sobre os sintomas, além de entender os tratamentos eficazes, sempre considerando as orientações médicas.
Os efeitos em torno de tempo seco e poluição não atingem somente os 20 milhões de brasileiros que possuem asma, mas se estendem para outros quadros clínicos. A exposição prolongada a essas condições afeta também pessoas que nem sequer possuem histórico clínico relevante, levantando a seguinte questão: como se proteger?
Calor extremo e ar seco: o que muda para o sistema respiratório
De acordo com a Atualização sobre o Estado do Clima Global, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano de 2025 deve ser o segundo ou terceiro ano mais quente já registrado desde o início da medição. Com isso, é preciso ficar alerta com os impactos que essas temperaturas elevadas têm para a saúde.
Isso porque altas temperaturas, combinadas com baixa umidade do ar, promovem o ressecamento das mucosas nasais e da garganta. Por consequência, a capacidade natural de defesa do organismo contra vírus, bactérias e partículas irritantes cai drasticamente. Os principais sintomas dessas condições são:
- irritação nasal, além da sensação de ardência no nariz;
- menor imunidade contra infecções respiratórias;
- crises de rinite e sinusite constantes;
- desconforto ao respirar e tosse seca.
Fumaça e poluição: risco em dobro
Regiões nas quais a presença de poluição é constante, além de lugares em que acontecem queimadas, ajudam a agravar quadros de saúde. Como as partículas finas permanecem suspensas no ar, ao serem inaladas, acabam alcançando as vias respiratórias inferiores, o que pode gerar inflamações. Entre os impactos mais frequentes, estão:
- desconforto respiratório, mesmo em pessoas consideradas saudáveis;
- quadros alérgicos e respiratórios crônicos ficam piores;
- aumento na procura por atendimento médico;
- crises que são mais intensas e duradouras.
Em ambientes como esses, independentemente de serem nas cidades ou no interior, hidratação adequada, redução de atividades físicas ao ar livre e atenção a sintomas constantes podem ser a melhor forma de cuidar da saúde.
Como a prevenção pode ser feita?
A melhor prevenção contra doenças que possam surgir neste cenário ameaçador é se manter informado, através de fontes confiáveis. Somente elas podem dizer como o clima interfere realmente na saúde, indicam os melhores cuidados para se tomar e quando é o momento ideal para procurar orientação profissional.
Contudo, passos simples do dia a dia podem ajudar na prevenção. Para isso, é importante ingerir líquidos diariamente, evitar o máximo possível a exposição prolongada ao ar seco e à fumaça e umidificar ambientes. Porém, caso isso não baste e os sintomas comecem a surgir e sejam constantes, é preciso procurar orientação médica.
Dessa forma, um profissional de confiança vai considerar o quadro clínico e as condições ambientais que o paciente enfrenta, indicando o tratamento adequado. No caso de medicamentos, incluindo o Busonid, é preciso sempre respeitar a prescrição médica.
As mudanças climáticas e o futuro
Apesar de parecer algo distante, as mudanças climáticas já fazem parte da rotina de praticamente toda a população brasileira. Seus impactos podem ser sentidos tanto na saúde pública quanto na busca por remédios e tratamentos na internet, indicando o aumento da preocupação com sintomas respiratórios em um cenário ambiental cada vez mais hostil.
Portanto, ter informação qualificada, saber se prevenir e realizar acompanhamento médico são pontos essenciais para atravessar esses períodos com segurança. Dessa forma, é possível reduzir riscos e manter a qualidade de vida, mesmo diante das transformações ambientais.



