Atualizações sobre o ex-médico e sua situação na prisão

Roger Abdelmassih, condenado por estuprar 37 mulheres, continua preso em Tremembé. Ele busca a liberdade alegando problemas de saúde.

Em Tremembé, em 31 de outubro de 2025, o ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por estuprar 37 mulheres, continua a cumprir pena e tenta a liberdade por questões de saúde. Sua notoriedade cresceu após ser sentenciado em 2014 a 278 anos, pena que foi posteriormente reduzida para 181 anos. As vítimas, pacientes de sua clínica de fertilização, relataram abusos enquanto estavam sedadas durante os procedimentos.

O caso e as denúncias

As denúncias contra Abdelmassih começaram a ser divulgadas em 2009, revelando um padrão de abusos sexuais. Segundo o Ministério Público, as mulheres eram atacadas enquanto inconscientes, muitas vezes acordando com o médico em ato de violência. A clínica, situada na Avenida Brasil, em São Paulo, era frequentada por mulheres que sonhavam em se tornarem mães, muitas investindo todas as suas economias no tratamento de fertilização.

Tentativas de liberdade

Desde a condenação, Abdelmassih tem apresentado laudos médicos à Justiça, alegando problemas de saúde, incluindo miocardiopatia dilatada e hipertensão arterial pulmonar. Em julho de 2024, ele solicitou a liberdade para tratar da saúde em casa, mas o pedido foi negado. A juíza Sueli Zeraik afirmou que seu estado de saúde é considerado estável, recebendo acompanhamento dentro da penitenciária.

O futuro de Abdelmassih

Atualmente, Roger Abdelmassih permanece preso, com liberdade prevista apenas para 2047, quando terá 104 anos. Ele foi inicialmente preso em 2009, mas conseguiu responder em liberdade até 2010, quando sua condenação se tornou definitiva. Após fugir para o Paraguai, foi deportado e levado a Foz do Iguaçu antes de ser transferido para Tremembé, onde permanece até hoje.

Denúncia e repercussão

A estilista Vana Lopes, uma das vítimas de Abdelmassih, foi fundamental para sua localização e prisão, denunciando-o repetidamente. Sua história é agora retratada na série Tremembé do Prime Video, que explora o impacto de seus crimes e a luta das vítimas por justiça.