Confusão em Brasília após opositor abrir espumante em protesto

Evellyn Paola/Metrópoles

Ato gerou revolta entre apoiadores de Bolsonaro e intervenção da polícia

Um opositor abriu espumante em frente à PF, gerando revolta entre bolsonaristas e intervenção policial com spray de pimenta.

Na tarde de 23 de novembro de 2025, a frente da Superintendência da Polícia Federal em Brasília se tornou cenário de uma intensa confusão. O opositor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra preso desde o dia anterior, decidiu abrir uma garrafa de espumante para comemorar a situação, provocando a revolta de seus apoiadores.

Os apoiadores de Bolsonaro, que estavam aglomerados em frente ao prédio, reagiram de forma hostil ao ato do homem. Ele foi chamado de “maconheiro” e “filho de chocadeira”, e acabou agredido fisicamente por um dos bolsonaristas. A situação se agravou rapidamente, levando a uma intervenção da Polícia Militar, que utilizou spray de pimenta para dispersar os ânimos exaltados.

Essa cena de conflito ocorreu apenas um dia depois que Bolsonaro foi levado à PF por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma ação que muitos de seus seguidores consideram injusta. Desde a manhã de 22 de novembro, bolsonaristas têm se reunido em frente à superintendência, demonstrando seu apoio ao ex-presidente e sua indignação com as decisões judiciais.

Na noite do dia anterior, familiares e apoiadores de Bolsonaro realizaram uma vigília em frente ao Solar de Brasília, o condomínio onde o ex-presidente reside. Contudo, o clima de apoio se transformou em violência quando um pastor foi agredido após criticar Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente foi responsável por “abrir 700 mil covas na pandemia de Covid-19”. Essa declaração acirrou ainda mais os ânimos, mostrando a polarização presente entre os grupos.

As tensões continuam a aumentar em Brasília, à medida que os apoiadores de Bolsonaro e opositores se posicionam em lados opostos, refletindo a divisão política que permeia o país atualmente. A situação é um lembrete do clima fervoroso e polarizado que se vive no Brasil, especialmente em tempos de crise política e judicial.

A confusão na porta da PF evidencia não apenas a paixão dos apoiadores, mas também a frustração e a indignação dos opositores, criando um ambiente de tensão que pode repercutir em eventos futuros. As autoridades continuam a monitorar a situação, enquanto o país aguarda desdobramentos sobre a prisão de Jair Bolsonaro e as reações que ela provoca entre seus seguidores e opositores.

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