Conselho de Ética compara Eduardo Bolsonaro a estudante

Câmara dos Deputados

Presidente do Conselho de Ética alerta sobre risco de perda de mandato

Eduardo Bolsonaro pode perder o mandato por faltas, alerta presidente do Conselho de Ética.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Fábio Schiochet (União Brasil-SC), afirmou em 22 de outubro de 2025 que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode perder o mandato devido à frequência nas sessões. Ele comparou a situação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro à de um aluno em uma escola, ressaltando a exigência de 75% de presença na Câmara, exceto em casos de licença médica ou missão oficial.

Situação atual

O colegiado parece inclinado a arquivar a ação proposta pelo PT, conforme informações do relator da representação, deputado Marcelo Freitas (União Brasil-MG). Freitas argumentou que as manifestações de Eduardo configuram exercício do direito de crítica política, protegido pela imunidade material. Ele também destacou que tentar imputar quebra de decoro por ações políticas é uma extrapolação interpretativa.

Contexto das denúncias

Eduardo Bolsonaro, defensor das sanções do governo Trump, incluindo tarifas e medidas contra autoridades brasileiras, enfrenta uma denúncia da Procuradoria-Geral da República. A PGR alega que ele tentou influenciar ações contra seu pai por meio das sanções econômicas. O caso levanta questões sobre a atuação do deputado e o impacto das suas ações no cenário político atual.

Implicações futuras

Com a análise do Conselho de Ética, a situação de Eduardo Bolsonaro permanece incerta. A comparação feita por Schiochet com o caso de Chiquinho Brazão, que perdeu o mandato apenas após a assinatura do presidente da Câmara, Hugo Motta, enfatiza a gravidade da situação e as possíveis consequências para o deputado. A discussão em torno de sua presença e conduta na Câmara continua a gerar debates entre os parlamentares.

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