Conselho de Segurança da ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza

m colorida de arte Israel e Hamas

Resolução visa reconstrução e estabilização do território após anos de conflito

ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza, permitindo a entrada de forças internacionais de estabilização.

ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza

No dia 17 de novembro de 2025, o Conselho de Segurança da ONU aprovou o plano de paz de Donald Trump para a reconstrução de Gaza, encerrando um período conturbado de dois anos de conflitos entre Israel e o Hamas. Esta resolução, que é vista como um passo crucial para a manutenção do frágil cessar-fogo, foi aprovada com 13 votos a favor, enquanto China e Rússia se abstiveram, sem vetos. A medida abre a porta para uma força internacional de estabilização, encarregada de assegurar a segurança no território, supervisionar fronteiras e coordenar a ajuda humanitária.

A força internacional e suas atribuições

A resolução aprova a entrada de tropas internacionais em Gaza até o final de 2027, um movimento que muitos países árabes e muçulmanos consideravam essencial para garantir apoio do Conselho de Segurança. A força terá um papel ativo, podendo usar “todas as medidas necessárias” para cumprir suas funções, o que inclui operações militares. As tropas devem trabalhar em conjunto com uma força policial palestina, que será treinada por elas, e coordenar ações com os vizinhos Egito e Israel.

Compromisso com a autodeterminação palestina

Após intensas negociações, os Estados Unidos concordaram em incluir no texto do plano um compromisso com a autodeterminação palestina, um ponto que era uma exigência significativa dos países árabes. O texto final do plano afirma que, após reformas na Autoridade Palestina e avanços na reconstrução de Gaza, “as condições poderão finalmente estar reunidas para um caminho crível rumo à criação de um Estado palestino”. Essa inclusão foi mal recebida pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se opõe a qualquer iniciativa que avance nesse sentido.

Críticas e reações ao plano

O plano de paz, que contém 20 pontos, propõe a criação de um Conselho de Paz, que funcionará como uma autoridade de transição, podendo ser presidido pelo próprio Trump. A resolução também estabelece que, à medida que a força internacional assuma o controle do território, as forças israelenses deverão se retirar de Gaza, seguindo padrões e prazos que dependem do progresso na desmilitarização do espaço.

A aprovação da resolução ocorreu logo após uma proposta alternativa da Rússia, que defendia explicitamente a criação de um Estado palestino e descartava a ideia de um Conselho de Transição como o proposto pelos EUA. No entanto, Moscou decidiu não vetar a resolução americana, optando por se abster, o que foi crucial para o avanço do plano.

Próximos passos e administração da Faixa de Gaza

Recentemente, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, anunciou que a lista de membros do comitê palestino responsável pela administração da Faixa de Gaza durante o período de transição já havia sido aprovada. Os membros do comitê são descritos como “bem conhecidos” e aceitos na região, embora não estejam envolvidos na política. Fidan enfatizou que o comitê será responsável pela administração diária de Gaza e que a criação da força policial será um processo que exigirá tempo, o que poderá criar vulnerabilidades na entrega de ajuda humanitária durante esse período de transição.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida de arte Israel e Hamas

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