Uma proposta para um crescimento mais justo e sustentável
O consenso de Londres surge como uma nova abordagem para um crescimento econômico mais justo, desafiando a agenda de Trump.
Em 1º de novembro de 2023, a discussão sobre como alcançar um crescimento mais justo e sustentável surge como um desafio à agenda de Donald Trump. O presidente dos EUA sempre teve uma postura crítica em relação ao consenso de Washington, que preza pelo livre mercado e pelo comércio liberal, mas apoia a privatização e a desregulamentação. Contudo, sua proposta “America First” rejeita o comércio sem tarifas e as leis antitruste, refletindo a insatisfação generalizada com os resultados do neoliberalismo desde a crise financeira de 2008.
Novas ideias para o crescimento econômico
Um grupo de economistas renomados recentemente publicou um livro que pode representar uma nova visão econômica, chamado de consenso de Londres. Nascido de um encontro na London School of Economics, o objetivo não é reverter à colonialismo econômico, mas sim formular um novo consenso sobre como as economias podem prosperar no século XXI, desafiando diretamente o individualismo e a proteção exacerbada defendidos por Trump e seus aliados.
A desigualdade como barreira ao progresso
Os defensores do consenso de Londres argumentam que o aumento da desigualdade não cria condições melhores para os jovens. Ao contrário, enfatizam que é preciso um esforço coletivo para melhorar a vida das comunidades, especialmente em tempos de crescente pressão econômica. Eles propõem que o bem-estar dos indivíduos deve ser o principal parâmetro de progresso, superando a simples ênfase em aumentar a renda, que é frequentemente medida pelo PIB.
O impacto da saúde mental na economia
A saúde mental emerge como um indicador crucial para medir o sucesso econômico. O consenso de Londres sugere que enfrentar problemas como a depressão e a solidão pode trazer benefícios significativos, não apenas para a saúde física, mas também para a participação no mercado de trabalho e o envolvimento na vida comunitária. Essa abordagem contrasta com a falta de apoio no sistema americano, que frequentemente deixa os mais vulneráveis à margem.
A esperança é que líderes estaduais dos EUA e de outros países leiam o livro, promovendo uma mudança de paradigma que leve a um futuro mais inclusivo e sustentável, afastando-se do modelo de consenso de Washington.