FCA inicia debate sobre novas regras para a indústria de criptoativos.
Reino Unido inicia consulta sobre regulamentação para criptoativos com a FCA liderando o debate.
Criptoativos Reino Unido em foco
A recente consulta da Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido marca um passo significativo na regulamentação do setor de criptoativos. Com a adoção caindo de 12% para 8% entre os adultos britânicos, a FCA busca entender e mitigar os riscos associados a essa nova classe de ativos, enquanto o governo se prepara para implementar regras em outubro de 2027.
A necessidade de regulamentação
Com órgãos reguladores globalmente em busca de atualizar suas normas, o Reino Unido está se alinhando mais com as regulamentações dos Estados Unidos do que com as da União Europeia. A FCA propôs um conjunto abrangente de regras que inclui medidas para coibir manipulações de mercado, listagens de criptoativos e requisitos de segurança para plataformas de negociação.
David Geale, diretor executivo da FCA, ressaltou a importância de criar um ambiente que proteja os consumidores e estimule a inovação. O objetivo é garantir que as regras finais sejam eficazes e reflitam as necessidades do mercado atual.
Detalhes das propostas
Além de regulamentações básicas, a FCA está analisando propostas para aumentar a transparência em relação aos riscos do staking de criptoativos e para proteger tanto credores quanto tomadores de empréstimos. Essa abordagem abrangente visa não apenas regular o mercado, mas também criar um sistema que minimize os riscos financeiros para todos os envolvidos.
Caminho à frente
Os interessados têm até 12 de fevereiro de 2026 para enviar comentários sobre as propostas da FCA. A expectativa é que o regime de regulamentação seja finalizado até o final de 2026, o que poderá transformar significativamente o cenário de criptoativos no Reino Unido, proporcionando maior segurança e confiança tanto para consumidores quanto para investidores. Essa iniciativa pode estabelecer um novo padrão para a regulamentação de criptoativos em todo o mundo.
Fonte: www.moneytimes.com.br



