Conta de luz segue com bandeira vermelha há cinco meses

Aline Massuca/ Metrópoles

A bandeira vermelha impacta diretamente no bolso dos brasileiros e na inflação

Bandeira vermelha na conta de luz impacta inflação e gera aumento nos custos de energia.

A conta de luz dos brasileiros está com bandeira vermelha desde junho de 2025, alternando entre os patamares 1 e 2 — os mais caros do sistema tarifário. O acréscimo varia de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos (patamar 1) a R$ 7,87 a cada 100 kWh (patamar 2). Essa situação impacta diretamente o bolso das famílias e a inflação do país.

Impactos na inflação

Em setembro, a energia elétrica residencial foi o principal destaque do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com uma alta de 10,31% na conta de luz, que respondeu por 0,41 ponto percentual do índice total. Essa pressão nos custos é refletida nas contas de milhões de brasileiros, evidenciando a necessidade de um consumo mais consciente.

Motivos da bandeira vermelha

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explica que a permanência da bandeira vermelha se deve ao baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que estão abaixo da média. Isso dificulta a geração de energia, resultando em custos mais altos para os consumidores.

Bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias sinalizam os custos reais da geração de energia em cada período. Os detalhes são os seguintes:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração; sem acréscimo.
  • Bandeira amarela: geração menos favorável; acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh.
  • Bandeira vermelha: patamar 1 – acréscimo de R$ 4,46; patamar 2 – acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.

A Aneel divulgará a bandeira tarifária válida para novembro na próxima sexta-feira, 31 de outubro.

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