Conversas entre Ucrânia e Europa buscam fim da guerra com Rússia

Terry Renna/AP

Envio dos EUA destaca progresso no diálogo para a paz.

Discussões entre EUA, Ucrânia e Europa visam terminar a guerra com a Rússia.

A busca por um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia ganhou novo impulso nas últimas semanas, com reuniões que buscam unir esforços entre representantes ucranianos, europeus e americanos. O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, descreveu as conversas realizadas na Flórida como “produtivas e construtivas”, enfatizando a necessidade de interromper o ciclo de violência e criar condições para a recuperação e estabilidade da Ucrânia.

O cenário atual do conflito

As discussões em andamento visam alinhar uma estratégia conjunta entre os aliados, com Witkoff ressaltando a importância de garantir não apenas um cessar-fogo, mas uma base digna para um futuro estável. O governo de Donald Trump, que atualmente busca uma solução diplomática, enfrenta desafios significativos devido às demandas extremas de Moscovo e às expectativas de Kiev.

Vladimir Putin, presidente russo, tem se mostrado inflexível em suas exigências, enquanto as tropas russas continuam a avançar no campo de batalha, mesmo diante de pesadas perdas. A situação torna-se ainda mais complexa com a recente declaração de um enviado do Kremlin, que indicou que as negociações com a Rússia estão progredindo de maneira “construtiva”.

Detalhes das negociações

Kirill Dmitriev, representante russo, confirmou que as conversas em andamento com a equipe dos EUA, incluindo Jared Kushner, estão programadas para continuar nos próximos dias. Para a Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelenskyy expressou otimismo, afirmando que os esforços diplomáticos estão evoluindo rapidamente e que sua equipe está trabalhando de perto com os aliados americanos.

No entanto, o Kremlin negou rumores sobre discussões trilaterais envolvendo EUA, Ucrânia e Rússia, apesar de Zelenskyy ter sugerido que Washington havia proposto a ideia. Yuri Ushakov, conselheiro de Putin, afirmou que não há planos concretos para essa abordagem no momento.

Questões humanitárias

Enquanto isso, a situação humanitária na Ucrânia continua a ser uma preocupação crescente. O defensor dos direitos humanos do país, Dmytro Lubinets, relatou que cerca de 50 civis ucranianos foram forçados a deixar sua terra natal, sendo levados para a Rússia por tropas russas. Lubinets solicitou informações sobre o paradeiro dos civis e pediu a sua devolução imediata.

A França também se posicionou, expressando satisfação com a disposição de Putin em dialogar com Emmanuel Macron, destacando que conversas futuras podem ocorrer assim que houver uma perspectiva mais clara de cessar-fogo e negociações de paz.

Apoio econômico europeu

Além das discussões diplomáticas, líderes da União Europeia concordaram em fornecer €90 bilhões para a Ucrânia, destinados a atender suas necessidades militares e econômicas nos próximos dois anos. No entanto, a utilização de ativos russos congelados para financiar essa ajuda ainda é um ponto de discórdia, e os recursos serão obtidos através do mercado de capitais.

O avanço nas negociações e o apoio financeiro europeu destacam a urgência em encontrar uma solução para um dos conflitos mais prolongados da Europa contemporânea.

Fonte: www.theguardian.com

Fonte: Terry Renna/AP

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