COP30 e o financiamento do agronegócio: expectativas de Belém

Reflexões sobre a conferência e seu impacto no setor agrícola

A COP30, que acontece em Belém do Pará, levanta discussões sobre o financiamento privado ao agronegócio em meio a desafios fiscais.

Na próxima semana, a Conferência das Partes sobre o Clima, COP30, será realizada em Belém do Pará. Este evento internacional traz à tona diversas questões sobre o agronegócio, especialmente no que diz respeito ao financiamento privado do setor.

Expectativas e desafios

A COP30 se insere em um contexto onde muito se discute sobre a crise climática e o papel do agronegócio na mitigação de seus efeitos. Contudo, com a Selic elevada em 15% ao ano, as perspectivas para o financiamento verde, como o CRA e o CDCA verdes, são desafiadoras. Os produtores enfrentam dificuldades em competir por empréstimos com um Estado que não apresenta responsabilidade fiscal.

O papel do governo e novas políticas

Além de não avançar nas questões fiscais, o Governo Federal introduz discussões sobre o Plano Clima para 2035, que será abordado na COP30. Entretanto, essa abordagem pode criar um antagonismo desnecessário entre o agronegócio e as questões ambientais, sem embasamento factual. O mercado interno de carbono ainda parece não decolar, apesar de algumas operações registradas na B3.

Futuro do agronegócio

Apesar dos desafios, existe esperança de que a COP30 possa impulsionar a efetividade dos mecanismos globais de combate às mudanças climáticas. A força do agronegócio brasileiro, que historicamente busca soluções privadas para seus desafios, pode abrir caminho para novas políticas que atendam tanto ao produtor quanto ao meio ambiente. Espera-se que de Belém surjam propostas que ajudem a moldar um novo ciclo de desenvolvimento sustentável.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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