Estudantes defendem políticas públicas baseadas em suas experiências durante audiência
Durante audiência, crianças e adolescentes pedem mais participação nas decisões sobre a crise climática e políticas públicas.
Em 30 de outubro de 2025, crianças e adolescentes exigiram participação efetiva nas discussões sobre a crise climática e a COP30, que será realizada em Belém (PA). Durante uma audiência pública na Comissão da Amazônia, estudantes apresentaram seus projetos locais e pediram que suas experiências fossem utilizadas na construção de políticas públicas.
Projetos e experiências locais
A audiência, solicitada pela deputada Erika Kokay (PT-DF), contou com a presença de estudantes que participaram da “Minicop” na Escola Classe da Vila do Boa, em São Sebastião (DF). A deputada enfatizou a importância de dar voz aos jovens, afirmando que eles devem ser vistos como sujeitos de direito, conforme preconiza a Constituição. “Esta é uma COP com muita potência”, disse ela, referindo-se ao impacto das iniciativas comunitárias.
Urgência das ações
Os jovens participantes destacaram a necessidade urgente de serem ouvidos agora. Evely Lorane Alves, de 11 anos, ressaltou que “não importa a idade para começar a mudar o mundo” e pediu melhorias para sua comunidade. Júlia Ferreira da Silva compartilhou como a preservação de um córrego ajudou a conter um incêndio em sua área, ressaltando a relação entre cuidar da natureza e garantir a segurança das casas. Yohana Carvalho da Silva declarou: “O futuro é nosso, mas o presente também”.
Políticas públicas em destaque
Representantes do governo federal apresentaram as políticas públicas em andamento para incluir a juventude nas discussões climáticas. A coordenadora do departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Isis Morimoto, mencionou iniciativas como a “terceira jornada de educação ambiental” e o “Balanço Global”. A coordenadora do Ministério dos Direitos Humanos, Verena Arruda, anunciou que a COP30 terá uma matriz de proteção integral para crianças e adolescentes, com ações preventivas contra violações de direitos durante o evento. Viviane Vaz Pedro, do Ministério da Educação, destacou a importância da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, enfatizando o princípio de que “jovem educa jovem”.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								