Copel aprova conversão de ações preferenciais e detalha migração ao Novo Mercado

A medida visa simplificar a estrutura acionária e facilitar a entrada da empresa na B3.

A Copel aprovou a conversão de ações preferenciais em ordinárias, facilitando sua migração ao Novo Mercado.

A Copel (CPLE3), uma das principais empresas de energia do Brasil, informou nesta segunda-feira (17) que, em assembleia especial de acionistas preferencialistas, foi aprovada a conversão obrigatória de todas as ações preferenciais (PNA) em ações ordinárias (ON) e também em ações preferenciais classe C (PNC). Essa medida é parte de um esforço para simplificar a estrutura acionária da companhia e facilitar sua entrada no Novo Mercado da B3, um segmento voltado para empresas que buscam maior governança corporativa.

Detalhes da conversão e direitos dos acionistas

A aprovação da conversão vai permitir que cada ação preferencial (PNA) seja substituída por uma ação ordinária (ON) e uma ação preferencial classe C (PNC). Os acionistas que votaram contra a proposta, se abstiveram ou não participaram da assembleia terão direito ao recesso, podendo solicitar o reembolso de suas ações. Para exercer esse direito, é necessário comprovar que o acionista detinha ações PNA desde 23 de junho de 2025 até a data do pedido.

O período para solicitar o recesso está definido entre 19 de novembro de 2025 e 18 de dezembro de 2025. O valor de reembolso foi estipulado em R$ 8,6467556201 por ação, com base no patrimônio líquido das demonstrações financeiras de 2024. O pagamento do reembolso está previsto para ocorrer em 19 de dezembro de 2025.

Cronograma e implicações financeiras

Os acionistas interessados devem fazer a solicitação de reembolso junto ao escriturador (Itaú) ou ao agente de custódia, dependendo do caso. A Copel também poderá convocar uma nova assembleia para reavaliar a deliberação caso o volume de pedidos de reembolso possa afetar a estabilidade financeira da empresa.

Após a conversão, que está programada para 19 de dezembro de 2025, as ações PNC serão automaticamente resgatadas por R$ 0,7749 cada, sem redução do capital social. O pagamento desse valor está agendado para 30 de dezembro de 2025.

Considerações fiscais para investidores

É importante ressaltar que tanto investidores brasileiros quanto estrangeiros estarão sujeitos às regras fiscais aplicáveis, incluindo a retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para não residentes. Aqueles que não residem no Brasil devem informar à Copel sobre os custos de aquisição de suas ações até 23 de dezembro de 2025, às 18h.

Com essa aprovação, a Copel busca não apenas atender às exigências da B3, mas também fortalecer sua governança e facilitar o acesso a novos investidores no mercado acionário. Essa mudança é vista como um passo estratégico para a companhia, que procura ampliar sua transparência e atratividade no mercado financeiro.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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