O país mobiliza caças após aeronaves russas e chinesas entrarem em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea.
Incursões de aeronaves militares da China e Rússia geram resposta da Coreia do Sul.
Coreia do Sul enfrenta incursões de aeronaves militares russas e chinesas
Em 9 de dezembro de 2025, a Coreia do Sul se viu em alerta quando sete aeronaves militares russas e duas chinesas entraram na sua Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz). Apesar do monitoramento constante, as aeronaves não invadiram o espaço aéreo sul-coreano, mas a mobilização de caças foi uma resposta imediata para garantir a segurança do país.
De acordo com informações fornecidas pelas Forças Armadas da Coreia do Sul, os aviões chineses e russos foram identificados antes de entrarem na Adiz, o que permitiu que os militares tomassem as medidas necessárias. O incidente ocorreu por volta das 10h (horário local), e as aeronaves abandonaram rapidamente a zona. O incidente destaca a vigilância rigorosa que a nação mantém sobre suas fronteiras aéreas, especialmente considerando as crescentes tensões na região do Leste Asiático.
Contexto das Zonas de Identificação de Defesa Aérea
As Zonas de Identificação de Defesa Aérea são áreas que cada país estabelece unilateralmente, as quais incluem o espaço aéreo nacional e um perímetro adicional que permite a identificação de possíveis ameaças. Por essa razão, é comum que forças aéreas mobilizem caças para interceptar aeronaves não identificadas que se aproximam dessas zonas. O Japão e a Coreia do Sul, por exemplo, frequentemente acionam suas forças aéreas em resposta a incursões por parte das aeronaves chinesas e russas.
O Ministério da Defesa da China confirmou que a patrulha realizada em conjunto com a Rússia faz parte de um plano anual de cooperação militar. A crescente frequência dessas manobras estratégicas tem suscitado preocupações quanto à estabilidade regional e às intenções desses dois países.
A resposta da comunidade internacional
A situação tem atraído a atenção da comunidade internacional, que observa atentamente as ações da Coreia do Sul e as respostas da China e da Rússia. As tensões no Leste Asiático são frequentemente exacerbadas por tais incursões, levando a um aumento na produção de armamentos e nas alianças estratégicas entre países da região.
A mobilização de caças pela Coreia do Sul é uma demonstração clara da prontidão militar, mas também destaca o equilíbrio delicado entre evitar um conflito direto e manter a segurança nacional. O incidente recente é mais um capítulo na complexa relação entre as potências asiáticas e suas interações no espaço aéreo.
Conclusão
As Forças Armadas da Coreia do Sul continuarão a monitorar e responder a quaisquer atividades suspeitas em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea, enfatizando a importância da segurança e da estratégia no contexto atual. O incidente de 9 de dezembro é um lembrete de que a vigilância constante é fundamental para a proteção dos interesses nacionais em uma época de crescente tensão e incerteza.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: colorida de bandeira da Coreia do Sul hasteada


