Clube é símbolo da hegemonia brasileira no futebol feminino sul-americano
Corinthians e Deportivo Cali se enfrentam na final da Libertadores Feminina, destacando o domínio brasileiro no torneio.
Neste sábado, a final da 17ª edição da Copa Libertadores Feminina coloca o Corinthians frente ao Deportivo Cali, evidenciando a hegemonia brasileira no futebol feminino sul-americano. Desde 2009, os clubes brasileiros conquistaram 13 dos 16 títulos, com o Corinthians liderando com cinco conquistas. A diferença de investimento em estrutura e atletas é um fator que reforça a supremacia do Brasil no torneio.
Dominância brasileira no torneio
O Corinthians, sob o comando de Lucas Piccinato, busca seu terceiro título consecutivo e o sexto da história. O clube se destacou nos últimos anos, alcançando cinco finais em oito edições. O Deportivo Cali, por sua vez, tenta conquistar seu primeiro título na competição, após ter sido eliminado nas semifinais de 2022.
Aumento da premiação
A Conmebol anunciou um aumento significativo na premiação total da Libertadores Feminina, que agora é de 5,25 milhões de dólares. O campeão levará 2 milhões, enquanto o vice receberá 750 mil. Este avanço financeiro reflete o crescente interesse e investimento no futebol feminino na região, embora ainda exista uma grande disparidade em relação ao futebol masculino.
O futuro do futebol feminino
O cenário atual coloca o Brasil em uma posição de liderança, mas também de responsabilidade. Manter essa hegemonia requer não apenas investimento, mas também o fortalecimento das ligas nacionais e o desenvolvimento de mercados em outros países sul-americanos. O Corinthians, ao buscar mais um título, reafirma o papel do Brasil como centro do futebol feminino na América do Sul.