Diretor da PF e promotor de SP são convocados para discutir ações contra organizações criminosas
CPI do Crime Organizado ouve diretor da PF e promotor de SP sobre atuação do crime organizado.
CPI do Crime Organizado se reúne para ouvir autoridades
A CPI do Crime Organizado realiza nesta terça-feira (25), a partir das 9h, uma importante audiência com o diretor de inteligência da Polícia Federal, Leandro Almada da Costa, e o promotor de justiça do Ministério Público de São Paulo, Lincoln Gakiya. Essa audiência é a quarta reunião da CPI, que foi instalada no início de novembro de 2025. O foco principal é discutir as estratégias e desafios no combate ao crime organizado no Brasil, especialmente em relação ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Objetivos da audiência
O relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), convocou essas autoridades com o intuito de obter esclarecimentos sobre a estrutura, operação e fontes de financiamento das organizações criminosas. Em seus requerimentos, Vieira enfatiza que o combate ao crime organizado é uma tarefa que não pode ser realizada por um único órgão. Ele descreve o crime organizado como um fenômeno complexo, multifacetado e transnacional, que compromete as instituições, gera violência e desvia recursos essenciais para a sociedade.
Investigação do PCC
Um dos principais objetivos desta audiência é aprofundar as investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), um dos grupos criminosos mais poderosos do Brasil. O promotor Lincoln Gakiya tem uma longa trajetória de investigação sobre o PCC, atuando desde o início da década de 2000. Sua experiência será fundamental para a CPI, que visa entender melhor as dinâmicas internas e externas do grupo, além de suas conexões com outras organizações criminosas.
Composição da CPI
Instalada em 4 de novembro, a CPI do Crime Organizado é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes. O presidente da CPI é o senador Fabiano Contarato (PT-ES), e o vice é o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O relator, Alessandro Vieira, foi um dos principais responsáveis pela instauração da CPI, que busca investigar a atuação, a expansão e o funcionamento das organizações criminosas no Brasil.
Prazo para conclusão dos trabalhos
A CPI tem um prazo de 120 dias para concluir suas atividades. O objetivo é investigar a atuação e a expansão das organizações criminosas, além de identificar soluções eficazes para o combate ao crime organizado, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação. A colaboração entre diferentes órgãos e setores da sociedade será fundamental para o sucesso desta empreitada, considerando a complexidade do fenômeno do crime organizado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)