Sessão marca início das investigações sobre facções criminosas e suas operações no Brasil
CPI do Crime Organizado ouve diretores da PF na próxima terça-feira (18) para investigar facções criminosas.
CPI do Crime Organizado inicia investigações com a presença da PF
A CPI do Crime Organizado marcará um ponto crucial em suas investigações ao ouvir o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, e o diretor de Inteligência Policial, Leandro Almada da Costa, na próxima terça-feira, 18. Esta sessão é parte das investigações sobre a expansão das facções criminosas em território nacional, um tema de grande relevância para a segurança pública.
Importância da presença dos diretores da PF
A convocação dos diretores da PF atende a um requerimento do relator da CPI, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE). A participação deles é vista como essencial para que a comissão compreenda melhor a situação atual do crime organizado, incluindo o grau de infiltração das facções nos estados e as estruturas de lavagem de dinheiro que sustentam essas organizações criminosas.
Durante a sessão, espera-se que os senadores questionem os diretores sobre a atuação da PF em conjunto com a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, especialmente após uma megaoperação em outubro que resultou em um número alarmante de mortes.
Investigação sobre a atuação do crime organizado
Desde sua instalação em 4 de novembro, a CPI tem como objetivo investigar a atuação e a organização das facções criminosas. O colegiado é presidido pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e conta com 11 senadores titulares e sete suplentes. A CPI terá um prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos e apresentar recomendações.
Na quarta-feira, 19, o colegiado ouvirá também o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Antônio Glautter de Azevedo Morais, e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que tem experiência na investigação do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O papel da CPI na legislação contra facções criminosas
Os depoimentos obtidos na CPI servirão como subsídio para o acompanhamento do Projeto de Lei das Facções Criminosas, que já passou por várias versões e ainda gera discordâncias entre parlamentares. A CPI busca entender melhor a cooperação entre as forças de segurança, como demonstrado na Operação Carbono Oculto, que envolveu a PF e o Ministério Público de São Paulo.
Expectativas para o futuro
Os senadores esperam que a investigação leve a um diagnóstico preciso sobre como as facções operam e se desenvolvem em diferentes regiões do Brasil. Com isso, a CPI pretende indicar caminhos para melhorar a legislação e aprimorar as estratégias de combate ao crime organizado, garantindo uma resposta mais efetiva às questões de segurança pública no país.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: Pozzebom/Agência Brasil