O crédito será a fortaleza nas eleições de 2026, afirma head do Bradesco Asset

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Victor Tofolo traz perspectivas sobre o mercado de crédito e desafios futuros

Victor Tofolo, do Bradesco Asset, analisa o mercado de crédito em 2025 e os desafios para 2026.

O crédito será a fortaleza nas eleições de 2026

O mercado de crédito no Brasil apresenta perspectivas otimistas, com uma previsão de crescimento de 8,5% em 2025, segundo dados do Banco Central. Victor Tofolo, head de crédito do Bradesco Asset, destaca que a seletividade no portfólio é crucial para enfrentar os desafios, especialmente com a iminente polarização política nas eleições de 2026.

Desempenho do mercado de crédito em 2025

Tofolo afirma que 2025 foi um ano significativo para o mercado de capitais, com muitas empresas buscando acesso a recursos por meio de fundos de investimento. A indústria de crédito no Brasil atingiu R$ 2,5 trilhões, e a estratégia da Bradesco Asset tem sido focar em empresas de alta qualidade. A gestão ativa e a escolha criteriosa são fundamentais para proteger os interesses dos investidores em um cenário de incertezas.

Desafios e oportunidades

Um dos principais desafios mencionados por Tofolo é a Medida Provisória 1.303/2025, que propõe a tributação de 5% sobre rendimentos de títulos incentivados a partir de 2026. Essa MP gerou um aumento na demanda por debêntures, uma vez que os investidores buscam se beneficiar da isenção vigente até o final do ano. Tofolo acredita que a inflação deve estar controlada em 2026, permitindo uma redução na Selic, o que poderá beneficiar o mercado de crédito.

Investimentos em FIDCs e debêntures

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) têm ganhado destaque, oferecendo flexibilidade para explorar direitos creditórios. Tofolo menciona que o foco em ativos ambientais, como placas solares, está em crescimento, refletindo uma evolução cultural na indústria de crédito no Brasil. Além disso, os fundos de debêntures têm apresentado retornos atrativos, mas a cautela é necessária em relação às condições microeconômicas que afetam o fluxo de caixa das empresas.

Conclusão

Apesar das incertezas políticas e econômicas, Tofolo reafirma que o crédito se mostrará uma opção robusta e resiliente para investidores em 2026. A gestão seletiva será essencial para garantir retornos adequados, mesmo em um ambiente de alta volatilidade.

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