Crescimento das mortes no Brasil alcança 4,6% em 2024, segundo IBGE

Estatísticas revelam aumento significativo em óbitos, principalmente entre idosos

IBGE destaca aumento de 4,6% nas mortes em 2024, atingindo quase 1,5 milhão de óbitos.

Crescimento das mortes no Brasil em 2024

Em 10 de dezembro de 2025, o IBGE divulgou dados das Estatísticas do Registro Civil 2024, revelando que o crescimento das mortes no Brasil alcançou 4,6% em 2024, com quase 1,5 milhão de óbitos registrados. Esse aumento acentuado, comparado aos 1,3 milhão de mortes em 2023, é considerado o maior em duas décadas, exceto durante o período da pandemia de COVID-19.

Análise dos dados sobre mortes no Brasil

Segundo o levantamento, 90,9% das mortes foram causadas por problemas de saúde, enquanto 6,9% estão classificadas como não naturais, englobando homicídios, suicídios e acidentes. Em 2,2% dos registros, a causa da morte não pôde ser determinada. Existem preocupações crescentes sobre o aumento dos óbitos, principalmente entre os idosos.

Impacto das mortes entre idosos

As pessoas com 60 anos ou mais foram responsáveis por 71,7% das mortes, totalizando 1.069.981. Dentre esses, 471.588 estavam na faixa etária de 80 anos ou mais, mostrando um aumento de 5,6% e 6% respectivamente em comparação ao ano anterior. Este dado ressalta a vulnerabilidade dos idosos durante o ano.

Mortalidade masculina e suas implicações

A mortalidade masculina continua a ser mais expressiva em relação à feminina. Em 2024, foram registrados 815.608 óbitos entre homens e 678.372 entre mulheres. Além disso, as mortes não naturais afetaram os homens em uma proporção alarmante, com 85.244 registros, ou seja, 4,7 vezes mais que entre as mulheres. Isso levanta questões sobre a segurança pública e saúde masculina no Brasil.

Comparativo histórico e expectativas futuras

Com o registro de um aumento de 4,6% nas mortes em 2024, as autoridades de saúde pública estão alertando para a necessidade de ações imediatas. O crescimento das mortes representa uma preocupação significativa, não apenas por razões de saúde pública, mas também para a formulação de políticas sociais efetivas. Desta forma, espera-se que o governo e as instituições de saúde revisem estratégias para mitigar esses riscos.

A situação deve ser acompanhada detenidamente, uma vez que o Brasil enfrenta um cenário complexo em relação à saúde da população. Medidas preventivas e campanhas de conscientização são essenciais para reduzir as taxas de mortalidade, especialmente entre as populações mais vulneráveis, como os idosos.

Conclusão

Os dados apresentados pelo IBGE refletem uma realidade alarmante e exigem uma resposta rápida e eficaz das autoridades. O crescimento das mortes no Brasil não pode ser ignorado e deve ser uma prioridade nas agendas de saúde e assistência social.

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