Crime da Mala: Suspeito de esquartejar companheira pesquisou sobre DNA antes do crime hediondo em Porto Alegre

O brutal assassinato de Brasília Costa, 65 anos, no caso conhecido como “Crime da Mala”, ganha contornos ainda mais macabros com a prisão de Ricardo Jardim, 66 anos, seu companheiro. Acusado de esquartejar Brasília, com quem mantinha um relacionamento de seis meses, Ricardo é agora investigado por pesquisas online perturbadoras realizadas antes do crime. Segundo a polícia, ele buscou informações sobre métodos de identificação por DNA, levantando a suspeita de que premeditava dificultar a identificação da vítima.

Brasília foi morta no dia 9 de agosto de 2025, e partes de seu corpo foram encontradas em diferentes pontos da cidade, revelando a crueldade do crime. Seus braços foram descobertos em sacos de lixo no bairro Santo Antônio, enquanto seu tronco foi abandonado no guarda-volumes da rodoviária, dentro de uma mala registrada em nome de um terceiro. As pernas foram localizadas na Zona Sul, com a confirmação da identidade por exame de DNA. “A forma como o corpo foi tratado é chocante”, disse um dos investigadores.

As investigações apontam que Ricardo teria removido a cabeça e cortado os dedos da vítima, numa tentativa de impedir a perícia. A descoberta das buscas em seu celular reforça a tese de premeditação. Além disso, ele teria usado perfis falsos em redes sociais, buscando esconder sua verdadeira identidade e se apresentar como alguém mais jovem e bem-sucedido.

Ricardo Jardim foi preso preventivamente no dia 4 de setembro e permanece sob investigação. A polícia continua em busca da cabeça da vítima, considerada peça fundamental para o completo esclarecimento do caso. O crime, que chocou o Rio Grande do Sul, reacende o debate sobre a premeditação em crimes violentos e os desafios enfrentados pela perícia forense em casos de ocultação de cadáver.

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