Disputa judicial e falta de confiança geram incertezas financeiras para o clube carioca
Crise entre Eagle e Textor gera incertezas sobre o futuro financeiro do Botafogo.
A disputa entre a SAF Botafogo e a empresa Eagle continua a se intensificar e acende um alerta sobre o futuro financeiro do clube. Nesta semana, a Eagle contestou a permanência de John Textor no comando do Botafogo, acusando-o de “atos abusivos e ilegais” e solicitando que ele não tome decisões sem a anuência do diretor independente.
Situação financeira do Botafogo
O CEO da SAF, Thairo Arruda, revelou em reunião do Conselho Deliberativo que há recursos para honrar as obrigações até dezembro, mas novos aportes serão necessários para manter a competitividade em 2026. A Eagle expressou dificuldades em entender a situação financeira atual do Botafogo, destacando a necessidade de um investimento imediato para o cumprimento das obrigações e planejamento da temporada.
Falta de confiança em Textor
A Eagle não confia mais em Textor, citando sua gestão no Lyon como exemplo de irregularidades financeiras. O documento da Eagle menciona declarações de Textor que contradizem a realidade financeira do Lyon antes do rebaixamento do clube francês. Em várias ocasiões, ele afirmou que o Lyon estava em condições financeiras sólidas, apenas para ser desmentido posteriormente.
Impactos futuros
Ainda não há previsão para um novo julgamento do caso. A Eagle e os acionistas envolvidos temem que a situação atual possa impactar negativamente o Botafogo, afetando tanto o desempenho esportivo quanto o financeiro do clube. O futuro do Botafogo permanece incerto, e a pressão aumenta sobre a direção do clube para encontrar soluções viáveis.