Crise no Caribe: linha do tempo dos ataques dos EUA

Novo barco é atacado pelos EUA no Mar do Caribe  • @SecWar va X

Entenda os 10 ataques e as consequências da ofensiva norte-americana na região

Linha do tempo detalha 10 ataques dos EUA no Caribe e seus impactos.

Desde 2 de setembro, os Estados Unidos têm realizado ataques em águas internacionais no Caribe, resultando em 43 mortes. As ofensivas, anunciadas por Donald Trump, visam embarcações supostamente ligadas ao tráfico de drogas, porém sem provas concretas apresentadas. A situação gerou tensões significativas entre os EUA, a Venezuela e a Colômbia, com Maduro e Petro criticando as ações militares.

Linha do tempo dos ataques

O primeiro ataque ocorreu em 2 de setembro, quando Trump afirmou que as Forças Armadas dos EUA realizaram um ataque militar contra narcoterroristas do Tren de Aragua, resultando em 11 mortos. Em menos de duas semanas, um novo ataque deixou 3 mortos. O secretário de Defesa e o secretário de Estado dos EUA prometeram mais operações na região para combater os cartéis de drogas.
O terceiro ataque, que resultou em 3 mortos, foi seguido por um quarto ataque que matou 4 pessoas. O quinto ataque, que aconteceu próximo à costa da Venezuela, deixou 6 mortos, totalizando 27 vítimas até aquele momento. O Pentágono declarou que os EUA estão em “conflito armado” com os cartéis de drogas.

Reações internacionais

Após os ataques, Maduro pediu à ONU uma investigação e classificou as ações de “execuções em série”. O ministro da Defesa da Venezuela chamou os ataques de “guerra não declarada”. Gustavo Petro, presidente colombiano, também se manifestou contra os ataques, enfatizando que sempre estará “contra genocídios e assassinatos do poder no Caribe”.

Impactos e consequências

Os ataques dos EUA no Caribe não apenas resultaram em mortes, mas também aumentaram as tensões políticas na região. Maduro e Petro criticam abertamente as ações de Trump, enquanto especialistas alertam sobre as possíveis consequências de uma escalada militar na região. A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional observando atentamente as ações dos EUA e suas repercussões no Caribe.

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