Entenda como as agências espaciais escolhem seus profissionais

A seleção de astronautas envolve critérios rigorosos que garantem a formação adequada para missões espaciais.

Em 02 de novembro de 2025, o processo de seleção de astronautas é detalhado, destacando a importância de uma formação sólida e habilidades práticas. As agências espaciais, como a Nasa, avaliam a formação acadêmica, experiência prática e capacidade de trabalhar sob pressão. O objetivo é garantir que os candidatos tenham preparo completo para atuar em condições semelhantes às do espaço, com etapas que incluem avaliações médicas, psicológicas e comportamentais.

Formação e experiência exigidas

Os candidatos precisam ter graduação nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática, medicina ou biologia, com a pós-graduação contando pontos. Além disso, a experiência prática em atividades operacionais é essencial, pois grande parte do trabalho envolve manutenção e diagnóstico de sistemas a bordo. O engenheiro aeroespacial Gabriel Jardim Capparelli enfatiza que a vivência em situações de pressão é valorizada, exigindo que os candidatos saibam lidar com falhas técnicas e tomem decisões rápidas.

Avaliação do controle emocional

O controle emocional é um dos critérios mais observados na avaliação dos candidatos. Os testes incluem simulações de isolamento, privação sensorial e resolução de problemas em grupo, com o objetivo de identificar aqueles que mantêm o foco e a cooperação mesmo em situações de estresse prolongado. O treinamento dos futuros astronautas compreende mergulhos, simulações de voo e atividades em ambientes extremos, desenvolvendo habilidades de liderança e adaptação.

Novas demandas nas seleções

O avanço das missões comerciais e novas tecnologias têm mudado o perfil dos profissionais selecionados. Além de pilotos e militares, há espaço para engenheiros, médicos, cientistas e especialistas em computação e automação. A demanda por conhecimentos em robótica e sistemas digitais aumentou com a modernização das naves, valorizando astronautas capazes de lidar com grandes volumes de informação e operar equipamentos automatizados.