Crítica: Pacificador 2 Reinventa o Anti-Herói da DC com Humor e Ação

A série “Pacificador” se destaca no cenário de produções de super-heróis, marcando uma trajetória peculiar. Após a.

A série “Pacificador” se destaca no cenário de produções de super-heróis, marcando uma trajetória peculiar. Após a transição do diretor e roteirista James Gunn da Marvel para a DC, o personagem, interpretado por John Cena, ganhou destaque no filme “Esquadrão Suicida” e posteriormente se tornou protagonista de sua própria série.

O lançamento da primeira temporada ocorreu em um período de mudanças para a DC, com o universo estabelecido por Zack Snyder em declínio. A série ainda mantinha conexões com a antiga Liga da Justiça. Em 2022, a Warner iniciou um novo universo, o DCU, sob a liderança de Gunn. Após o lançamento do filme “Superman” e da animação “Comando das Criaturas”, John Cena retorna ao papel do Pacificador, após a primeira temporada ter recebido avaliações positivas.

A segunda temporada, já conectada às produções do DCU, mantém o estilo da primeira, mas com conexões mais explícitas. Embora não seja essencial assistir às produções anteriores para apreciar a nova temporada, o conhecimento dessas obras oferece referências e detalhes adicionais. Uma exceção é o filme “Superman”, cujo conceito central é fundamental para a série.

Além de expandir o DCU, a segunda temporada explora o multiverso de forma peculiar, centrada nas questões existenciais do protagonista Chris Smith, que luta para seguir em frente como herói e lidar com o fantasma do passado, Rick Flag Sr. A trama levanta questionamentos sobre a busca por uma vida perfeita em outra dimensão.

A série encontra um equilíbrio entre o humor e a ação, com personagens complexos e falhos. O protagonista e seu grupo de amigos enfrentam problemas que os tornam identificáveis, mesmo em suas ações questionáveis. A águia Eagly desempenha um papel fundamental na narrativa, atuando como personagem e não apenas como um acessório.

A segunda temporada de “Pacificador” consolida o universo do anti-herói na televisão e reforça o controle criativo de James Gunn sobre o DCU. A produção oferece ação, humanidade e originalidade, solidificando o potencial do DCU para o futuro. Apesar de alguns momentos menos inspirados, a série retorna com episódios surpreendentes, que entretêm e emocionam.

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