Cuidados em rios e represas durante a primavera

Orientações da Copel visam a segurança dos banhistas

Com a chegada da primavera, a Copel alerta para cuidados em rios e represas, especialmente em áreas de barragens.

Com a chegada da primavera e a elevação das temperaturas, rios e represas se tornam destinos ainda mais procurados para atividades de lazer. Nessas áreas, próximas a barragens de usinas hidrelétricas, a Copel reforça a importância de respeitar os cuidados e restrições de segurança. As orientações incluem evitar a navegação e a pesca em áreas sinalizadas por placas, boias ou cordões de isolamento.

Variações na geração de energia

Segundo o gerente Fabio Rogério Carreira, da Usina Governador Ney Braga, localizada em Mangueirinha, no Sudoeste do Estado, no Rio Iguaçu a variação na geração de energia pode alterar rapidamente as condições da água tanto no reservatório quanto rio abaixo. “As usinas produzem energia conforme a demanda do Sistema Interligado Nacional, então sempre há variação na entrada e na saída de água das máquinas. Quando partimos uma unidade geradora, a vazão pode sair de zero a 300 mil litros por segundo, por exemplo”, explica.

Normas para pesca e uso das represas

As represas do Paraná sob gestão da Copel têm normas específicas para pesca e navegação, fiscalizadas pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) da Polícia Militar do Paraná. Existem duas categorias de pescadores: os profissionais e os amadores. Os primeiros têm autorização para utilizar redes e espinhéis, sem limite de peso para o pescado. Já os amadores podem usar somente equipamentos comuns, como varas e molinetes, respeitando o limite de cinco quilos de peixe por pessoa.

Segurança nas áreas de lazer

Para garantir a segurança, a pesca e a navegação são proibidas em um raio de até mil metros das barragens. O descumprimento da norma é considerado crime, com pena prevista de um a três anos de detenção, além de multa. Segundo o tenente Victor Conrado, do BPMA, a fiscalização ocorre de forma permanente, assegurando que todas as normativas específicas de cada reservatório sejam rigorosamente cumpridas. “É um trabalho que visa principalmente a preservação ambiental e a segurança das pessoas, garantindo o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, a proteção da fauna e da flora locais, além de reforçar a segurança das atividades desenvolvidas nesses espaços, sejam elas de lazer ou de caráter produtivo”, explica.

Cuidados nas margens dos reservatórios

As margens dos reservatórios também exigem atenção. As matas ciliares são Áreas de Preservação Permanente (APPs), onde é proibido usar fogo, cortar vegetação ou instalar acampamentos fixos. O acesso aos reservatórios é gerido pela Copel, sendo vedada a abertura de trilhas ou caminhos por particulares. No caso de pesqueiros, é obrigatório seguir a legislação ambiental e municipal, além de obter autorização da Copel. Quando houver plataformas flutuantes, estas devem ser licenciadas junto aos órgãos ambientais e marítimos competentes.

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