Cúpula do Clima: desafios e preços altos marcam o evento

Augusto Tenório/Metrópoles

Obras inacabadas e alimentação cara geram críticas em Belém

A Cúpula do Clima, realizada em Belém, enfrenta críticas por obras inacabadas e preços elevados de alimentos.

Em Belém, 06 de novembro de 2025, a Cúpula do Clima foi inaugurada enfrentando críticas em razão de obras inacabadas e falhas técnicas na infraestrutura, além de preços elevados para a comida. O evento, que reúne chefes de Estado, antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), marcada para 10 de novembro.

Problemas na infraestrutura e alimentação cara

Durante a inauguração, foi possível observar pessoas tropeçando em um carpete que ainda estava sendo instalado. Vários ambientes permanecem em montagem, o que levanta preocupações sobre a preparação do evento. Além disso, um quiosque de alimentos ficou sem energia durante parte da manhã, e os preços dos produtos chamaram a atenção: um pedaço de bolo de cenoura custa R$ 40, enquanto um simples brigadeiro sai por R$ 20. Um wrap frio de frango e uma coxinha têm o mesmo preço, R$ 35.

Expectativas para a COP30

A expectativa é que todas as obras sejam finalizadas a tempo da COP30, que deve reunir um público maior do que a Cúpula, devido à natureza de negociações com escalões mais baixos dos governos e a sociedade civil. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recepcionava representantes de mais de 100 países, sendo o primeiro a discursar na plenária. Ele também oferecerá um almoço aos países que se comprometeram a contribuir para o Fundo Tropical das Florestas (TFFF), destinado a apoiar países em desenvolvimento na manutenção climática.

Conclusão

Embora o evento tenha sido inaugurado com perrengues, a Cúpula do Clima é um passo importante para o diálogo sobre mudanças climáticas. A comunidade internacional aguarda ansiosamente a COP30, que promete ser um marco nas discussões sobre o futuro do planeta.

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