por Pedro Ernesto
Há médicos que seguem protocolos,
e há médicos que atravessam continentes.
João Ricardo Yamasita pertence ao segundo grupo — não o dos que caminham com mapas, mas o dos que caminham com perguntas. Porque a medicina, para ele, nunca foi apenas técnica ou estatística: sempre foi travessia. Travessia geográfica, intelectual e, sobretudo, humana.
Recentemente, o médico esteve nos Estados Unidos, na tradicional Riordan Clinic, em Wichita — um polo de pesquisa que há décadas se dedica ao estudo de terapias integrativas com base científica, especialmente no campo metabólico e no suporte biológico de pacientes oncológicos. Não foi turismo, foi terreno de investigação. Não foi agenda social, foi mergulho de conhecimento.
Enquanto muitos se contentam com a medicina que responde, Yamasita insiste naquela que pergunta. Enquanto alguns se satisfazem com o sintoma, ele procura a origem. Enquanto o mundo aponta para o remédio, ele olha para a causa.
E é aqui que sua jornada começa a incomodar — no melhor sentido da palavra.
Porque existe uma nova medicina surgindo, e, como toda novidade, chega primeiro para os inquietos e só depois para os acomodados. Uma medicina que busca entender o corpo como sistema, o metabolismo como linguagem, a inflamação como mensagem. Uma medicina que, antes de prescrever, escuta. Antes de operar, interpreta. Antes de medicar, compreende.
Essa abordagem, chamada por ele de Medicina com foco Funcional e Regenerativo, não promete milagres, promessas mágicas ou atalhos. Pelo contrário — ela exige responsabilidade. Exige mudança de estilo de vida. Exige participação ativa do paciente na própria cura. O que, convenhamos, é mais difícil do que engolir comprimidos.
Estamos acostumados a uma medicina que alivia.
Yamasita fala de uma medicina que transforma.
Há uma diferença brutal — e profunda — entre tratar e regenerar. Tratar estabiliza. Regenerar devolve vida. Tratar controla. Regenerar reorganiza. Tratar administra doença. Regenerar restaura possibilidade.
E quando um médico decide enxergar o paciente como organismo, mente e história — e não apenas como exame laboratorial — ele atravessa fronteiras. Fronteiras do método, da linguagem, da compreensão clínica. Fronteiras do conforto.
É por isso que sua ida aos EUA importa.
Porque não foi apenas viagem. Foi confirmação.
Confirmação de que o Brasil está atrasado nas discussões que já se ampliam lá fora. Confirmação de que o modelo tradicional, focado apenas em apagar incêndios biológicos, não dará conta das próximas décadas. Confirmação de que doença crônica não se combate apenas com receitas, mas com revisão de hábitos, nutrientes, sono, inflamação, metabolismo, equilíbrio do sistema nervoso.
E confirmação, principalmente, de que o futuro da medicina não será linear — será integrativo.
Em sua fala, Yamasita é incisivo:
“A medicina do futuro será preventiva, personalizada e regenerativa.
Ela não se limita a tratar — ela reordena.”
Essa frase carrega peso.
Porque obriga o leitor — e o paciente — a admitir algo incômodo:
Mudar cura mais do que remédio.
Não se trata de negar o conhecimento clássico — mas de ampliá-lo. Ninguém abandona o alicerce; apenas constrói mais andares. A ciência continua sendo o chão. O que muda é o teto.
E se hoje ele volta dos EUA trazendo novas referências, novas pesquisas, novos caminhos clínicos, é porque entendeu que saúde não é destino — é construção. Que doença não é castigo — é consequência. Que cura não é milagre — é processo.
Processo que começa no entendimento do corpo,
passa pela consciência da mente
e termina na reorganização do estilo de vida.
Há quem não esteja pronto para ouvir isso.
Mas toda revolução começa com poucos.
Yamasita não trabalha para o consenso — trabalha para o avanço. E avanço, quase sempre, nasce em minoria. A história da medicina mostra isso com clareza: toda ideia que hoje parece óbvia já foi considerada ousada demais. Todo progresso já foi chamado de exagero. Toda inovação já foi vista como risco.
Até que um dia deixa de ser risco
e se torna referência.
A coluna de hoje não é celebração.
É sinalização.
Estamos testemunhando o início de uma nova narrativa médica — e ela tem ciência, tem base, tem pesquisa, tem responsabilidade ética. Tem prudência no discurso e ousadia no pensamento. Tem dúvida honesta e busca permanente.
E tem algo que falta na medicina acelerada do século XXI:
escuta.
Porque tratar doenças é ato clínico,
mas ouvir o ser humano é ato humano.
No fim, talvez a grande mensagem seja simples:
a medicina não precisa ser apenas ferramenta — pode ser consciência.
E é isso que João Ricardo Yamasita representa.
Não um médico que segue caminhos.
Mas um médico que abre caminhos.
E toda estrada que se abre incomoda quem ainda está parado.
Coloca essa e meanda o link
Por favor
Aí mando as outras duas uma de cada vez
qual é o titulo
kkk
ta confuso
isso


