Decisão judicial impede demissões em massa na administração Trump

The U.S. flag flies atop the Capitol on day 28 of the government shutdown, Tuesday, Oct. 28, 2025, in Washington, as Judge Susan Illston blocks Trump’s plan to

Uma nova ordem federal bloqueia demissões durante a paralisação do governo

A juíza federal Susan Illston bloqueou demissões em massa na administração Trump durante a paralisação do governo, destacando questões de autoridade executiva.

Em 28 de outubro de 2025, uma juíza federal na Califórnia estendeu uma ordem que bloqueia a administração Trump de realizar demissões em massa de funcionários federais durante a paralisação do governo. A decisão é parte de um crescente conflito legal sobre se a administração pode utilizar a falta de aprovações orçamentárias para reduzir permanentemente as agências federais.

Implicações da decisão judicial

A American Federation of Government Employees (AFGE) expressou preocupação, afirmando que o presidente está utilizando a paralisação como um pretexto para demitir milhares de funcionários. A AFGE, junto com outros sindicatos, argumenta que as demissões violam a Antideficiency Act, que proíbe agências de obrigar fundos sem autorização do Congresso.

O papel do juiz

A juíza Susan Illston, indicada por Bill Clinton, concedeu uma liminar que impede o Office of Management and Budget (OMB) e o Office of Personnel Management (OPM) de emitir ou aplicar avisos de redução de força de trabalho (RIF) relacionados à paralisação. Illston enfatizou a importância de considerar as vidas humanas afetadas pelas demissões, mencionando relatos de funcionários que não conseguiam obter informações sobre suas opções de aposentadoria e saúde devido à paralisação.

Próximos passos

Com o caso avançando para uma audiência completa, a administração Trump deve apelar da decisão ao Nono Circuito, buscando reverter a ordem que impede as demissões relacionadas à paralisação do governo. Enquanto isso, cerca de 750.000 trabalhadores federais permanecem afastados do trabalho, afetando serviços críticos em todo o país.

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