Defensora de atriz digital explica criação com inteligência artificial

Eline Van der Velden fala sobre arte e tecnologia

Eline Van der Velden defende a atriz digital Tilly Norwood, destacando que a criação é uma obra de arte e não uma substituta de humanos.

Na última semana, a atriz criada com inteligência artificial, Tilly Norwood, gerou polêmica em Hollywood; Eline Van der Velden, CEO da empresa Particle 6, defendeu sua criação, afirmando que ela é uma obra artística e não uma substituta de humanos. “Para aqueles que expressaram raiva pela criação da minha personagem de IA, ela não é uma substituta para um ser humano, mas uma obra criativa – uma obra de arte”, declarou.

A polêmica sobre a IA na atuação

A discussão em torno do uso de inteligência artificial na indústria cinematográfica cresce à medida que estúdios adotam a tecnologia para rejuvenescimento de atores e efeitos visuais. Apesar das inovações, muitos profissionais expressam preocupação com a possibilidade de a IA substituir atores ou utilizar suas imagens de forma não autorizada.

Críticas de atores da indústria

A criação de Norwood já recebeu críticas de diversos atores, como Nicholas Alexander Chavez e Melissa Barrera, que desaprovam a ideia de agências representarem uma atriz digital. Barrera afirmou: “Espero que todos os atores representados pelo agente que contratar isso o demitam.”

O impacto da tecnologia na arte

Eline Van der Velden compara a controvérsia em torno de Tilly Norwood a debates gerados por outras formas de arte, como animação e teatro de fantoches, ressaltando que a criatividade sempre provoca discussões. Ela acredita que a inteligência artificial abre novas possibilidades para contar histórias, sem desmerecer a atuação humana.

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