A alteração nas normas arquitetônicas dos EUA sob a gestão Trump
A recente demolição do Lado Leste da Casa Branca por Trump abalou normas que moldaram a arquitetura de Washington por 125 anos.
Em 7 de outubro de 2025, Donald Trump demoliu abruptamente o Lado Leste da Casa Branca, rompendo com um legado de 125 anos de normas que favoreciam a consulta a especialistas em arquitetura. Este ato não apenas destruiu uma parte significativa do icônico edifício, mas também levantou questões sobre o futuro da governança e da preservação histórica em Washington.
Impacto histórico da demolição
A decisão de Trump vai contra um entendimento estabelecido desde 1900, quando um grupo de arquitetos se uniu para proteger a integridade da Casa Branca. Eles acreditavam que a consulta a profissionais poderia garantir que as intervenções respeitassem o valor histórico e estético do edifício. A administração de Roosevelt, por exemplo, adotou essa abordagem ao expandir a Casa Branca, respeitando o design original de James Hoban.
A fragilidade das normas arquitetônicas
A demolição do Lado Leste evidencia como as normas que regulam a arquitetura e o planejamento urbano são frágeis. A influência de especialistas foi sendo substituída por decisões políticas arbitrárias, especialmente sob a administração atual. A Comissão de Belas Artes, responsável por guiar as decisões de design, foi desmantelada, e seus membros demitidos sem aviso prévio, indicando uma falta de compromisso com a tradição e a estética que moldaram a capital do país.
O futuro da arquitetura pública
Trump não apenas alterou a paisagem física da Casa Branca, mas também abriu precedentes perigosos para o planejamento urbano em Washington. Projetos grandiosos, como um arco no Memorial Arlington, estão em pauta, levantando preocupações sobre a direção que a arquitetura pública pode tomar sob seu comando. Se não houver um movimento popular para restaurar a consulta a especialistas, a Casa Branca e outros edifícios históricos podem sofrer mudanças irreversíveis.