Reação da bancada feminina na Alep
O deputado Ricardo Arruda gerou polêmica ao chamar a ministra Cármen Lúcia de "bruxa" na Assembleia Legislativa do Paraná, provocando forte reação da bancada feminina.
Um discurso do deputado estadual Ricardo Arruda (PL) gerou forte reação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ao se referir à ministra Cármen Lúcia, do STF, como “bruxa”. Essa declaração provocou protestos imediatos da bancada feminina, que se manifestou em plenário contra a atitude do parlamentar.
Reação da bancada feminina
As deputadas Cristina Silvestre (PP), Luciana Rafagnin (PT), Ana Júlia (PT) e Mabel Canto (PP) foram as vozes mais incisivas contra Arruda. Mabel, líder da bancada feminina, anunciou que irão protocolar uma denúncia contra o deputado no Conselho de Ética da Alep. Ela ressaltou que tais expressões são recorrentes nos discursos de Arruda, caracterizando-as como violência política de gênero.
Justificativa do deputado
Ricardo Arruda, por sua vez, defendeu suas declarações, afirmando que não teve intenção de atacar pessoalmente a ministra. Ele alegou que usou o termo “bruxa” em um tom figurado, referindo-se a alguém “astuto e incoerente”. O deputado criticou a reação de Mabel, afirmando que ela transformou uma crítica política em espetáculo, reiterando que o parlamento deve ser um espaço de debates firmes, não de exageros.
Consequências do episódio
O episódio acirrou a tensão entre os parlamentares na Alep e levantou questões sobre os limites do discurso político e o respeito à representação feminina no Legislativo. A bancada feminina se uniu em torno da necessidade de combater discursos que possam ser considerados desrespeitosos, enquanto Arruda segue defendendo sua posição.