O deputado estadual Ricardo Arruda (PL) lançou nesta segunda-feira (13) um abaixo-assinado contra a criação da moeda digital brasileira DREX, que o governo federal pretende implantar oficialmente em 2026, sob controle do Banco Central.
O parlamentar alerta que o projeto, apresentado como um avanço tecnológico e instrumento de modernização do sistema financeiro, representa um grave risco à liberdade individual e à privacidade dos cidadãos.
“O governo vende a ideia de inovação, mas na prática o DREX é um instrumento de vigilância e controle. Permitirá ao Estado rastrear, limitar e até bloquear transações financeiras de qualquer pessoa. Isso não é praticidade — é interferência direta na vida do cidadão”, afirmou Arruda.
De acordo com o Banco Central, o DREX (sigla para Digital Real Electronic eXperience) é uma versão digital do real, baseada em tecnologia blockchain, que funcionaria em uma plataforma centralizada e sob supervisão do próprio BC. A proposta é que o DREX seja usado para transferências, pagamentos e contratos digitais, operando de forma semelhante ao Pix, mas com emissão e registro totalmente controlados pelo governo federal.
Ricardo Arruda e outros parlamentares conservadores veem o projeto como uma porta aberta para o controle financeiro da população, temendo que o governo possa impor restrições a compras, congelar contas ou monitorar hábitos de consumo sob justificativas políticas ou ideológicas.
“Estamos lutando contra mais uma tentativa de centralizar poder. O dinheiro do cidadão pertence ao cidadão — e não ao Estado. Não podemos permitir que o governo tenha acesso e controle total sobre as nossas transações”, reforçou o deputado.
O abaixo-assinado contra o DREX já está disponível para assinatura online, por meio do link divulgado no Instagram oficial do deputado Ricardo Arruda (@deputadoricardoarruda).
Arruda conclamou a população a se unir em defesa da liberdade financeira e da soberania individual:
“Se você valoriza sua liberdade, participe. Vamos mostrar que o povo brasileiro não aceita ser vigiado e controlado pelo próprio governo.”