Deputados exigem resposta de Motta após rejeição da PEC da Blindagem

Deputados da Câmara dos Deputados estão pressionando o presidente Hugo Motta a tomar uma atitude firme após a rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado, uma ação que consideram uma quebra de acordo. Os parlamentares discutem estratégias de resposta, que incluem a paralisação de projetos de interesse dos senadores e investigações na CPI do INSS. A PEC, que tinha o apoio de Motta e foi aprovada na Câmara, foi rejeitada por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, gerando descontentamento entre os deputados, que sentem que a sua posição foi desvalorizada.

Deputados pressionam Hugo Motta a reagir à rejeição da PEC da Blindagem, considerada uma quebra de acordo pelo Senado.

Na última quarta-feira (21), a Câmara dos Deputados viu a rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado, o que gerou um clima de insatisfação entre os parlamentares, que pressionam o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) a tomar uma atitude firme contra o que consideram uma quebra de acordo por parte do Senado. O episódio, que ocorreu em Brasília, abalou a sustentação de Motta no comando da Casa e provocou críticas nas redes sociais.

Reação à rejeição da PEC

Líderes de partidos importantes discutem estratégias para responder à derrubada da proposta, incluindo a possibilidade de travar projetos de interesse dos senadores e direcionar investigações na CPI do INSS contra eles. A PEC da Blindagem, que visava proteger congressistas de processos criminais, foi aprovada na Câmara, mas rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o que deixou os deputados insatisfeitos e preocupados com sua imagem diante dos eleitores.

Críticas e protestos

O desprezo pela proposta causou uma onda de manifestações em todo o país, onde milhares de pessoas se mobilizaram em apoio à PEC. Muitos deputados se viram forçados a pedir desculpas aos eleitores por terem apoiado a proposta na Câmara, enquanto criticam abertamente o Senado por ter enterrado a PEC. A situação está levando Motta a considerar uma postura mais defensiva em relação ao Senado, especialmente com a aproximação das eleições.

Futuro e desconfiança

Deputados avaliam que a relação entre a Câmara e o Senado está fragilizada e expressam desconfiança em relação a futuros acordos. Eles acreditam que a falta de um posicionamento firme de Motta pode comprometer ainda mais sua autoridade perante os senadores. Reuniões entre líderes da Câmara e do Senado foram sugeridas para evitar surpresas em futuras votações, mas a desconfiança permanece elevada. Uma nova reunião sobre o projeto de lei de redução das penas aos condenados pelos atos golpistas está prevista, mas depende da construção de um acordo com o Senado para avançar.

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