Derrite defende megaoperação no Rio de Janeiro e critica visão penal

Rodrigo Costa/Alesp

Secretário de Segurança Pública de SP elogia ações contra o crime organizado

Guilherme Derrite elogia operação no Rio e critica 'cultura marxista' em palestra. Defende mudanças legislativas para reduzir reincidência criminal.

Nesta segunda-feira (3), em Itu-SP, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, elogiou a grande operação realizada no Rio de Janeiro na semana anterior e criticou a “cultura marxista” que, segundo ele, trata criminosos como vítimas. Essa declaração foi feita durante sua participação no FOPA 2025 (Fórum Paulista de Desenvolvimento).

Mudanças legislativas necessárias

Derrite, que também foi eleito deputado federal, argumentou a favor de mudanças nas leis para minimizar a reincidência criminal. Ele ressaltou que muitos criminosos acreditam que a prisão será temporária, o que os encoraja a cometer novos delitos.

Intervenção das forças de segurança

O secretário elogiou o caráter técnico da operação realizada em 28 de setembro e afirmou que essas ações são compatíveis com iniciativas de combate econômico ao crime, como a luta contra a lavagem de dinheiro. “Uma medida não exclui a outra”, disse, ao criticar aqueles que desmerecem a realidade vivida em áreas afetadas pela violência.

Comparações com São Paulo

Derrite também comparou a situação do Rio com a violência enfrentada em São Paulo, citando operações como Escudo e Verão, frequentemente criticadas. Para ele, essas críticas vêm de quem não conhece a real situação local.

Propostas de endurecimento legal

Por fim, o secretário anunciou que deve se licenciar do cargo para relatar um projeto na Câmara dos Deputados que visa equiparar organizações criminosas a grupos terroristas. Ele se comprometeu a defender o enquadramento de facções como o PCC e o CV como terroristas, buscando endurecer as regras para progressão de regime e aumentar o tempo de encarceramento dos condenados.

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