Análise das ações com destaque no Money Picks
Ambev e Banco do Brasil enfrentam desafios em seus últimos balanços; saiba mais sobre as análises.
No dia 3 de setembro de 2025, a análise de ações destacou a Ambev (ABEV3) e o Banco do Brasil (BBAS3) como empresas que enfrentam desafios significativos. O balanço da Ambev revelou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, com uma alta de 7% em relação ao ano anterior, embora isso tenha sido impulsionado por custos menores com impostos e não por um crescimento nas vendas. A companhia registrou uma queda de 6% no volume total de cervejas vendidas em mercados como Brasil, América Latina e Canadá, o que levou a XP Investimentos a classificar o desempenho como fraco, devido a fatores como o clima frio e a pressão no consumo. Mesmo com iniciativas como a melhora em rótulos premium e um programa de recompra de ações, a corretora manteve recomendação de venda, enquanto o Bradesco BBI adotou uma visão neutra com preço-alvo de R$ 13.
Desafios enfrentados pelo Banco do Brasil
Já o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou um cenário preocupante, com uma queda de mais de 50% no lucro do segundo trimestre, impactado pela inadimplência no agronegócio e a deterioração da carteira de pequenas e médias empresas (PMEs). O JP Morgan alertou que o terceiro trimestre de 2025 pode ser ainda mais desafiador, especialmente devido à operação no Banco Patagônia, na Argentina. A instituição reduziu sua estimativa de lucro recorrente em 16%, para R$ 3,6 bilhões, mantendo a recomendação neutra e com um preço-alvo de R$ 24.
Análises sobre o Banco ABC e Vibra Energia
O Banco ABC (ABCB4) também está em foco, com uma alta de 20% nas ações em 2025, mas o Bank of America manteve a recomendação de venda, citando que a queda da Selic impacta diretamente o lucro antes de impostos. Apesar de projetar um crescimento de 5% a 10% até 2026, o banco vê riscos de compressão de margens.
Por outro lado, o BTG Pactual destacou a Vibra Energia (VBBR3) como uma recomendação de compra, citando um ambiente regulatório favorável e uma expectativa de margens Ebitda acima da média histórica, com preço-alvo de R$ 27, o que representa um potencial de valorização de 13%.
Considerações finais
As análises reforçam a necessidade de cautela e reavaliação para investidores que consideram incluir essas ações em suas carteiras. Para mais detalhes, acompanhe o Money Picks no canal do Money Times no YouTube.