Deslizamentos de terra no Alasca podem gerar tsunamis perigosos

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Cientistas alertam para o risco crescente devido ao derretimento das geleiras

Cientistas alertam sobre o risco de tsunamis gerados por deslizamentos de terra no Alasca.

Um deslizamento de terra em agosto no fiorde Tracy Arm, no Alasca, gerou um tsunami que subiu a encosta da montanha oposta, devastando a área. Especialistas alertam que a combinação de deslizamentos e o aquecimento global aumentam o risco de eventos trágicos na região, que é popular entre turistas e navios de cruzeiro.

Aumento do risco de tsunamis

Os cientistas têm mapeado mais de mil deslizamentos de terra no Alasca. Com o aquecimento de 2,5 °C desde 1950, as geleiras em retração expõem encostas, tornando-as instáveis e propensas a deslizamentos. O recente deslize em Tracy Arm foi um evento significativo, mas não isolado. Eventos semelhantes têm ocorrido com maior frequência, como um deslizamento em 2015 que gerou uma onda gigante.

Monitoramento e prevenção

O governo federal e estadual não monitoram adequadamente esses deslizamentos. Apenas um local, o Barry Arm, é monitorado continuamente. A falta de vigilância e de sistemas de alerta coloca em risco a vida de turistas e moradores. Cientistas pedem mais atenção e recursos para evitar que novas tragédias ocorram.

O impacto das mudanças climáticas

As mudanças climáticas são apontadas como a principal causa da instabilidade das encostas. O derretimento acelerado das geleiras e as chuvas intensas contribuem para os deslizamentos. Os especialistas enfatizam a necessidade de mais dados e monitoramento para garantir a segurança de todos que visitam a região.

Conclusão

A combinação de deslizamentos de terra e tsunamis representa um grave risco para o Alasca. Cientistas alertam que, sem um sistema de monitoramento eficaz e alertas adequados, a próxima tragédia pode ser inevitável.

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