Destruição do leste da Casa Branca gera indignação e polêmica

Brendan Smialowski/AFP/Getty Images

Críticas se intensificam após Trump anunciar o projeto de um salão de festas de $250 milhões

A demolição do leste da Casa Branca para a construção de um salão de festas de $250 milhões gera críticas entre historiadores e ex-oficiais.

Na semana passada, a demolição do leste da Casa Branca, em Washington, DC, foi iniciada para a construção de um salão de festas de $250 milhões. A medida gerou uma onda de críticas, com historiadores e ex-oficiais expressando sua indignação. O projeto, que se assemelha ao salão de festas de Mar-a-Lago, levanta preocupações sobre o impacto na história do edifício.

Críticas ao projeto

O novo salão, que pode acomodar até 999 pessoas, foi considerado por muitos como um símbolo do exagero da administração Trump. A ex-oficial Elaine Kamarck chamou a demolição de “uma abominação”, ressaltando que a imagem da destruição é chocante e representa a insatisfação crescente com a gestão atual.
Jonathan Alter, historiador presidencial, comentou que a obra se alinha perfeitamente ao tema da segunda administração de Trump, comparando a abordagem do presidente a um “martelo de demolição” em relação ao estado de direito.

Questões de preservação histórica

A National Trust for Historic Preservation pediu a suspensão da demolição, argumentando que o salão de festas pode ofuscar a Casa Branca devido ao seu tamanho. A comparação foi feita com a residência do Primeiro-Ministro britânico, sugerindo que a construção de um edifício imponente acima de um patrimônio histórico é inaceitável.

O futuro do projeto

Apesar das críticas e da falta de autorização da Comissão de Planejamento da Capital Nacional, Trump segue em frente com a construção, prometendo que será financiada por doações privadas, sem uso de recursos públicos. Muitos veem essa decisão como uma continuação da tradição de alterações na Casa Branca, embora a magnitude e o impacto da obra sejam alarmantes. O debate sobre a preservação da história e a necessidade de espaço para eventos oficiais continua, com vozes contrárias se levantando em defesa da integridade do marco histórico.

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