Ação conjunta resulta em impacto significativo no narcotráfico

Operação Nova Aliança destrói 40 toneladas de maconha na fronteira entre Brasil e Paraguai, com impacto estimado de US$ 144 milhões para o tráfico.

Em 31 de outubro de 2025, a Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai encerraram a 53ª fase da Operação Nova Aliança, resultando na destruição de cerca de 40 toneladas de maconha. A operação, que durou 10 dias, foi realizada em regiões de floresta na fronteira entre os dois países.

Impacto da operação

A ação ocorreu em locais estratégicos como Canindeyú, Caaguazú e Alto Paraná, com o suporte da Força Aérea Paraguaia e do Ministério Público. As equipes realizaram esforços em zonas consideradas críticas, como 7 Montes, Pindó e a Reserva Natural Morombí. Durante a operação, foram desmantelados 96 acampamentos utilizados pelo crime organizado para o cultivo e processamento da droga.

Prejuízo significativo

Além da destruição das cargas prontas, que incluíam maconha picada e prensada, as forças de segurança erradicaram 309 hectares de plantações ilegais, interrompendo o ciclo produtivo da cannabis antes que chegasse aos centros de distribuição. Segundo estimativas, a quantidade destruída representa o bloqueio de aproximadamente 966 toneladas de maconha que seriam distribuídas no mercado regional. O prejuízo para as organizações criminosas foi avaliado em mais de US$ 144 milhões.

Compromisso de cooperação

No último dia da operação, o ministro da Senad, Jalil Rachid, e o embaixador do Brasil no Paraguai, José Antonio Marcondes, destacaram o impacto das ações conjuntas no combate ao narcotráfico na faixa de fronteira. Eles reafirmaram o compromisso de aprofundar o intercâmbio militar e policial entre os dois países, ressaltando que a nova Aliança é considerada estratégica por atacar a base produtiva das facções criminosas antes que a droga seja transportada para o Brasil e outros países.