Dez réus são julgados por assédio virtual contra Brigitte Macron

m colorida de Emmanuel Macron e Brigitte Macron

Acusações envolvem ataques à imagem da primeira-dama da França

Dez pessoas são julgadas em Paris por assédio virtual contra Brigitte Macron; caso envolve teoria conspiratória.

Dez pessoas começaram a ser julgadas nesta segunda-feira (27/10), em Paris, acusadas de liderar uma campanha de assédio virtual contra Brigitte Macron. O grupo é apontado como responsável por disseminar uma teoria conspiratória que afirma, falsamente, que a primeira-dama da França seria, na verdade, um homem chamado Jean-Michel Trogneux, nome do irmão mais velho dela. A Promotoria informou que os acusados publicaram e compartilharam comentários ofensivos sobre o gênero e a sexualidade da primeira-dama.

Números do caso

  • Dez réus: oito homens e duas mulheres, com idades entre 41 e 60 anos.
  • Possibilidade de até dois anos de prisão e multas.

Impacto na família

Brigitte declarou que as mensagens eram “odiosas” e que o ataque virtual afetou toda a sua família, principalmente seus netos. Durante a audiência, um dos réus minimizou as postagens, alegando que se tratava de uma “brincadeira”.

Propagação da teoria

Entre os réus está o publicitário Aurélien Poirson-Atlan, conhecido por sua ligação a teorias da conspiração, e a médium Delphine J., que já havia sido processada anteriormente por Brigitte. A teoria conspiratória foi amplamente refutada por documentos e testemunhos, mas continua a causar danos à imagem da primeira-dama.

Desdobramentos

O julgamento deve se estender pelos próximos dias, com possíveis condenações que incluem indenizações por danos morais e à imagem. O impacto do assédio virtual levanta questões sobre a responsabilidade nas redes sociais e os limites da liberdade de expressão.

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