Diferença de expectativa de vida entre mulheres e homens no Brasil atinge 6,6 anos

Pesquisa do IBGE

Estudo revela que mulheres têm expectativa de vida maior devido a fatores sociais e de saúde

Mulheres vivem, em média, 6,6 anos a mais que homens no Brasil, segundo dados do IBGE.

Diferença de expectativa de vida entre mulheres e homens no Brasil

Em 28 de novembro de 2025, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a expectativa de vida das mulheres no Brasil é de 79,9 anos, enquanto a dos homens é de 73,3 anos. Essa diferença de 6,6 anos, que favorece as mulheres, é um reflexo de dinâmicas sociais e de saúde distintas entre os sexos.

Causas da disparidade na expectativa de vida

A pesquisa destaca que a principal razão para essa diferença não reside na biologia, mas sim em fatores externos como a violência. O estudo mostra que a chance de um homem entre 20 e 24 anos morrer é 4,1 vezes maior do que a de uma mulher da mesma faixa etária. Essa “sobremortalidade masculina” é atribuída a causas externas como homicídios, acidentes de trânsito e suicídios, que têm impactado significativamente a média de vida dos homens.

Expectativa de vida na terceira idade

Mesmo considerando apenas aqueles que alcançam a terceira idade, as mulheres continuam a viver mais. Para aqueles que completam 60 anos em 2024, a expectativa de vida média é de 24,2 anos adicionais para as mulheres, enquanto os homens têm uma expectativa de 20,8 anos. Isso significa que uma mulher de 60 anos pode esperar viver até os 84 anos, enquanto um homem tende a chegar aos 80 anos.

Projeções para idosos

A vantagem das mulheres persiste em idades mais avançadas. Aos 80 anos, a expectativa de vida das mulheres é de mais 9,5 anos, em comparação com 8,3 anos para os homens. Esses dados evidenciam não apenas a longevidade feminina, mas também a necessidade de abordagens específicas para a saúde dos homens, especialmente nas faixas etárias mais jovens.

Impactos da crise sanitária

Os dados de 2024 também indicam uma recuperação da saúde pública após a crise da Covid-19. Em 2021, a expectativa de vida feminina havia caído para 76,4 anos e a masculina para 69,3 anos. O retorno ao crescimento da longevidade é atribuído a melhorias em áreas como o saneamento básico, vacinação e atenção à saúde, que têm contribuído para a redução da mortalidade geral e infantil ao longo dos últimos anos.

Conclusão

As informações apresentadas pelo IBGE revelam uma realidade alarmante em relação à saúde masculina e reforçam a importância de políticas públicas que abordem as causas de mortalidade prematura, especialmente entre os jovens. A expectativa de vida das mulheres no Brasil continua a ser significativamente maior, o que coloca em pauta a necessidade de uma discussão mais ampla sobre saúde e segurança para todos os cidadãos.

Fonte: jovempan.com.br

Fonte: Pesquisa do IBGE

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