A presidência do diretório do PSB no Paraná se tornou um ponto de intensa articulação política, com diversos nomes demonstrando interesse na liderança da legenda. A possibilidade de o deputado federal Luciano Ducci permanecer no cargo parece cada vez mais remota, abrindo espaço para novas lideranças.

Um dos nomes cotados para assumir o comando do partido é o do também deputado federal Beto Richa (PSDB). A proximidade de Richa com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) o coloca como um dos favoritos, impulsionado pelo desejo de Alckmin de tê-lo à frente do diretório paranaense, visando as eleições de 2030.

Paralelamente, nos bastidores, a família Guerra também se movimenta para conquistar a presidência. Ligada ao ex-ministro Alceni Guerra e com o deputado estadual Luiz Fernando Guerra (UB) entre seus membros, a família já demonstrou influência no cenário político local. Pedro Guerra, filho do ex-ministro, chegou a ser considerado para um cargo de direção na Itaipu Binacional durante a gestão de Enio Verri.

Pedro Guerra possui um histórico político diversificado. Apesar de ter apoiado o PT e Lula em 2022, ele também ocupou uma cadeira na Câmara Federal em 2013, durante um período de licença da então governadora Cida Borghetti (PP). A articulação em torno da presidência do PSB no Paraná revela um jogo de forças complexo, com diferentes grupos buscando influenciar os rumos do partido no estado.