Dívida atinge R$ 8,12 trilhões após emissão e resgates
Em setembro, a dívida pública federal caiu 0,28% e alcançou R$ 8,12 trilhões, conforme relatório do Tesouro Nacional.
Em 29 de outubro de 2025, em Brasília, a dívida pública federal (DPF) caiu 0,28% e atingiu R$ 8,12 trilhões em setembro, após registrar R$ 8,14 trilhões em agosto. A informação é do relatório mensal da dívida pública federal (RMD) publicado pelo Tesouro Nacional. Essa redução é atribuída a uma emissão líquida de R$ 174,95 bilhões e resgates líquidos totalizando R$ 268,08 bilhões.
Desempenho e limites da dívida
O estoque da dívida pública encerrou agosto fora dos limites estipulados no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, que prevê um intervalo entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões. O prazo médio da DPF aumentou de 4,09 anos para 4,16 anos, mantendo-se dentro do intervalo de 3,8 a 4,2 anos.
Composição da dívida
Em setembro, a composição da dívida pública federal revelou que quase metade está atrelada à taxa Selic, com 47,47%. Os índices de preços (IPCA) representam 26,81%, e os prefixados, 22,01%. O maior detentor da dívida são as Instituições Financeiras, que aumentaram sua participação para 32,53%, com um estoque de R$ 2,5 trilhões. A participação da Previdência Social caiu para 23,07%.
Liquidez e colchão financeiro
A reserva de liquidez da dívida pública diminuiu em setembro, com o chamado “colchão” para pagamentos na Conta Única do Tesouro Nacional reduzido em 9,02%, passando de R$ 1,13 trilhões para R$ 1 trilhão. O valor atual é suficiente para cobrir 9,33 meses de vencimentos de títulos.