Divisão da América do Sul: Milei ilustra Brasil como favela

Tomas Cuesta/Getty Images

Postagens provocativas do presidente argentino geram debates sobre política e ideologia na região.

Javier Milei compartilha ilustrações controversas sobre Brasil e Argentina, gerando reações intensas na política sul-americana.

A polarização política na América do Sul ganhou novos contornos após as postagens do presidente argentino Javier Milei. Na última segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, Milei compartilhou imagens nas redes sociais que dividem o continente em duas partes. Enquanto países como Brasil, Uruguai, Venezuela e Colômbia são apresentados como uma grande favela, a Argentina, junto com o Chile, Paraguai, Equador, Bolívia e Peru, é retratada como futurista e desenvolvida.

O Contexto das Postagens

A postagem de Milei ocorre em um momento crítico, logo após a vitória do direitista José Antonio Kast nas eleições presidenciais no Chile, no dia 14 de dezembro. Essa vitória representa uma tendência crescente de governos conservadores na América do Sul, que se opõem a regimes de esquerda. A divisão visual proposta por Milei não é apenas uma representação artística, mas uma estratégia política que busca reforçar a ideia de que a ideologia de esquerda leva ao retrocesso.

Detalhes das Ilustrações

As ilustrações de Milei não se limitam a uma simples divisão geográfica; elas utilizam cores para simbolizar ideologias. A área representada como a favela é marcada pela cor vermelha, associada à esquerda, enquanto a parte futurista é colorida de azul, simbolizando a liberdade e o avanço da direita. Essa representação polarizadora provoca debates intensos sobre as condições socioeconômicas e políticas de cada país da região.

Impactos e Reações

As reações às postagens de Milei foram imediatas. Políticos de direita no Brasil expressaram apoio à visão de Milei, celebrando a vitória de Kast como um sinal de que a direita está ganhando força na América do Sul. Por outro lado, a crítica à representação do Brasil como uma favela é forte entre os opositores, que veem isso como uma desinformação e um estigma.

Milei, que já havia manifestado apoio a Flávio Bolsonaro, continua a estabelecer laços com líderes conservadores da região, o que pode influenciar as relações bilaterais entre Argentina e Brasil nos próximos anos. À medida que a polarização aumenta, fica evidente que as ideologias políticas na América do Sul não apenas moldam o futuro político, mas também as percepções culturais e sociais entre os países.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Tomas Cuesta/Getty Images

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