Fabricante de drones em apuros após decisão judicial
A fabricante de drones DJI pode enfrentar a proibição de vendas nos EUA após decisão judicial. O tribunal manteve a classificação da empresa como 'militar chinesa'.
A fabricante de drones DJI, que é uma das líderes globais no mercado, pode ter suas vendas proibidas nos Estados Unidos após uma recente decisão judicial. Na última sexta-feira (26), um juiz federal rejeitou o pedido da empresa para ser retirada de uma lista de companhias acusadas de serem militares chinesas, o que pode resultar em sanções severas.
Situação atual da DJI
O tribunal considerou que existem evidências suficientes para classificar a DJI como parte da “base industrial de defesa” da China. A empresa se manifestou, afirmando que o processo foi injusto e mal conduzido, apesar de ter conseguido derrubar a maioria das alegações do Departamento de Defesa dos EUA.
Consequências da classificação
A inclusão na lista gera restrições contratuais significativas, e a proibição de vendas é uma possibilidade real sob as atuais políticas protecionistas. A DJI, que atualmente detém mais da metade do mercado de drones para uso doméstico e comercial nos EUA, já sofreu perdas comerciais e estigmatização como uma ameaça à segurança nacional.
Futuro incerto para a fabricante
A empresa tem até dezembro deste ano para se submeter a uma fiscalização de segurança. Se não obtiver aprovação, novos produtos poderão não ser homologados para venda no país. Entre os produtos recentes está o Mic 3, um microfone inovador.
A situação da DJI é um exemplo das tensões tecnológicas e comerciais entre os EUA e a China, deixando o futuro da empresa em um estado de incerteza.