Tenista é chamado de traidor após apoiar protestos contra governo
Novak Djokovic, um dos maiores tenistas da história, decidiu deixar a Sérvia e se mudar para a Grécia em meio a críticas.
Novak Djokovic, um dos maiores tenistas da história, tomou a decisão de deixar a Sérvia e se mudar para a Grécia. O atleta, de 37 anos, está enfrentando uma onda de críticas do governo de seu país, onde foi chamado de “traidor” por demonstrar apoio a protestos estudantis contra o presidente Aleksandar Vucic.
Contexto da mudança
As manifestações na Sérvia começaram em novembro de 2024, após o desabamento de uma estação ferroviária em Novi Sad que resultou na morte de 16 pessoas. A tragédia levantou acusações de corrupção e gerou uma mobilização massiva de jovens, exigindo responsabilização e eleições antecipadas. Djokovic, por sua vez, dedicou vitórias aos manifestantes e usou suas redes sociais para apoiar o movimento, enfatizando a importância da juventude e seu desejo por um futuro melhor.
Nova residência e impacto na carreira
De acordo com a imprensa europeia, o tenista já fixou residência em Atenas, onde matriculou seus filhos em uma escola particular e iniciou treinos em clubes locais. Também obteve um “visto dourado”, que é concedido a estrangeiros que investem no país. Essa mudança terá um reflexo significativo em sua carreira, já que ele é o proprietário do Torneio de Belgrado, que será transferido para Atenas a partir de novembro.
Desempenho atual
Apesar das controvérsias e da crise em seu país, Djokovic continua competitivo no circuito profissional. Em 2025, ele alcançou as semifinais nos quatro Grand Slams e atualmente ocupa o quarto lugar no ranking da ATP. A sua decisão de mudar-se para a Grécia marca uma nova fase tanto na sua vida pessoal quanto profissional.