A controvérsia em torno da liberação dos arquivos de Epstein e as imagens que sumiram.
Documentos revelam que imagens de Trump foram removidas da liberação dos arquivos de Epstein, gerando polêmica.
A recente liberação de documentos relacionados a Jeffrey Epstein, feita pelo Departamento de Justiça dos EUA, levantou polêmicas após a remoção de imagens de Donald Trump. A situação mergulha no debate sobre a transparência e a proteção das vítimas, enquanto figuras políticas e especialistas questionam a integridade do processo.
O caso Epstein e a controvérsia em torno das imagens
Jeffrey Epstein, um financista condenado por crimes sexuais, deixou um legado de controvérsia que continua a afetar muitas figuras públicas. A liberação de documentos, que ocorreu em 19 de dezembro de 2025, foi impulsionada pela pressão política e pela legislação conhecida como Epstein Files Transparency Act. Nesta liberação, arquivos com imagens e informações sobre Epstein e suas conexões, incluindo Donald Trump, foram disponibilizados ao público, mas não sem críticas.
Entre os documentos que sumiram, pelo menos duas imagens de Trump foram destacadas: uma mostrando-o cercado por mulheres em trajes de banho e outra ao lado de sua esposa Melania, Ghislaine Maxwell e Epstein. Os democratas do Comitê de Supervisão da Câmara alertaram sobre a ausência dessas imagens, levando a uma investigação mais aprofundada sobre a manipulação dos arquivos.
Redacções e o que realmente está oculto
Além das imagens de Trump, muitos documentos foram severamente redigidos, o que gerou desconfiança entre vítimas e defensores da transparência. O Departamento de Justiça justificou as redacções como uma maneira de proteger mais de 1.200 vítimas identificadas nos arquivos. No entanto, críticos alegam que as redacções podem estar ocultando informações cruciais, e que a proteção das vítimas não deve ser usada como um manto para encobrir possíveis erros ou omissões.
Ashley Rubright, uma das vítimas de Epstein, expressou suas preocupações sobre as páginas redigidas e afirmou: “Não há como isso ser apenas para proteger as identidades das vítimas.” Ela questiona a eficácia e a moralidade da abordagem do DOJ, sugerindo que a verdadeira razão para as redacções pode ser mais complexa.
A pressão política e suas implicações
A liberação dos arquivos de Epstein não apenas destacou a conexão entre figuras públicas e o criminoso, mas também expôs uma batalha política em torno da transparência governamental. A administração Trump, que se apresentou como a mais transparente da história, enfrenta agora críticas por não cumprir a lei na liberação dos documentos. A situação é ainda mais complicada pela presença de figuras como Todd Blanche, ex-advogado pessoal de Trump, que sugere que mais documentos virão à tona.
A advogada Gloria Allred, que representa várias vítimas de Epstein, também criticou a maneira como os documentos foram apresentados: “Essa liberação parcial é uma distração e mais uma vez decepciona as sobreviventes. Não podemos parar até que a verdade e a transparência sejam alcançadas.”
Enquanto a investigação continua, a sociedade civil e as vítimas de Epstein aguardam respostas e um compromisso real com a justiça. A situação ainda está em desenvolvimento, e as implicações políticas e sociais são profundas, deixando muitos a questionar quem realmente se beneficia da opacidade na liberação dos arquivos de Epstein.
Fonte: news.sky.com
Fonte: US DOJ



