Dólar avança para R$ 5,52 após juros do Japão subirem

Cenário econômico impactado por decisões de políticas monetárias globais.

Dólar encerra a semana em alta, influenciado por aumento de juros no Japão e incertezas nos EUA.

Dólar avança R$ 5,52

O dólar encerrou a semana em alta, cotado a R$ 5,5297, refletindo o aumento da taxa de juros no Japão para o maior nível em 30 anos. Esse movimento foi acompanhado por incertezas em relação à política monetária nos Estados Unidos, que também influenciam o mercado local.

O impacto da política monetária global

Na última sexta-feira (19), o dólar à vista (USDBRL) registrou uma alta de 0,11%, acumulando uma valorização de 2,20% frente ao real ao longo da semana. O fortalecimento da moeda americana foi evidenciado pelo aumento do DXY, indicador que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de divisas globais, que subiu 0,15%. O Banco Central brasileiro tentou conter essa valorização com leilões de dólares, que inicialmente levaram a moeda a operar abaixo de R$ 5,50.

Ações do Banco Central do Brasil

Na manhã de hoje, o Banco Central vendeu um total de US$ 2 bilhões em dois leilões com compromisso de recompra, atendendo à crescente demanda por dólares neste fim de ano, período em que empresas costumam enviar recursos ao exterior para pagamento de dividendos. A taxa de corte nos leilões foi de 4,919200% na linha A e 4,856100% na linha B, com a recompra programada para 2026. Essa estratégia busca garantir a liquidez no mercado e estabilizar a moeda nacional.

Expectativas de mercado e fiscal

O ambiente econômico é ainda mais complexo com o Congresso Nacional aprovando o Orçamento de 2026, que prevê um superávit primário de R$ 34,5 bilhões, ligeiramente acima da meta fiscal. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se destacou ao afirmar que sua prioridade é o Estado, embora seja cogitado como potencial candidato à presidência.

Consequências e cenários futuros

A pressão sobre o real se intensificou com a incerteza em relação à trajetória das taxas de juros nos EUA. O presidente do Fed de Nova York, John Williams, indicou que não vê necessidade de cortes imediatos nos juros, o que afeta as expectativas de investidores. Além disso, a recente decisão do Banco do Japão de aumentar sua taxa de juros para 2% ao ano sinaliza uma mudança significativa na política monetária do país, que pode ter efeitos globais.

Com o cenário atual, a trajetória do dólar e suas interações com as políticas monetárias internacionais continuarão a ser monitoradas de perto, refletindo as complexidades do mercado financeiro global.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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