Dólar Cede Terreno: Juros dos EUA e Tensão Comercial Pressionam a Moeda

Após uma queda acentuada na última sexta-feira, o dólar americano recuou novamente frente ao real nesta segunda-feira..

Após uma queda acentuada na última sexta-feira, o dólar americano recuou novamente frente ao real nesta segunda-feira. O mercado global observa atentamente as perspectivas de juros mais baixos nos Estados Unidos, enquanto no Brasil, o foco permanece no possível impacto de um impasse comercial com Washington. Um aumento no preço do minério de ferro também contribui para o cenário.

Às 10h03, o dólar à vista registrava uma baixa de 0,54%, sendo cotado a R$ 5,515 para venda. No mercado futuro, o contrato de dólar para setembro, o mais negociado no Brasil, apresentava um recuo de 0,15%, atingindo R$ 5,571. Na sessão anterior, a moeda americana havia fechado em queda de 0,98%, cotada a R$ 5,5453.

O Banco Central realizará um leilão de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional, visando a rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

O mercado está atento à possível implementação de tarifas “recíprocas” pelos EUA a diversos países, e a uma possível conversa entre os presidentes do Brasil e dos EUA sobre a sobretaxa de 50% imposta ao Brasil.

Recentemente, o republicano declarou que o presidente brasileiro poderia contatá-lo a qualquer momento, demonstrando apreço pelo povo brasileiro, ao mesmo tempo em que criticou o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O mercado aguarda a divulgação de dados do Caged e a ata da reunião do Copom. A expectativa é de uma aceleração na criação de vagas formais em junho, em comparação com o mês anterior.

No boletim Focus, a mediana para a inflação suavizada nos próximos 12 meses apresentou uma leve queda, passando de 4,44% para 4,39%. A mediana para o IPCA de 2025 também recuou, atingindo 5,07%, marcando a décima baixa consecutiva, embora ainda permaneça acima do teto da meta estabelecida.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou uma aceleração em quatro das sete capitais pesquisadas no fechamento de julho.

No cenário cambial, o Banco Central dará início à rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 1º de setembro de 2025, através de um leilão com oferta de até 35 mil contratos, totalizando US$ 1,75 bilhão.

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